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Em meio a crise, corte avalia dissolu��o do partido governista na Tail�ndia
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da Efe, em Bancoc (Tail�ndia)
da Reportagem Local
O Tribunal Constitucional da Tail�ndia aprovou nesta quarta-feira a tramita��o do pedido da Comiss�o Eleitoral para a dissolu��o do Partido Democrata, a principal sigla da coaliz�o que governa o pa�s, por um caso de financiamento ilegal. O pedido vem em meio a sete semanas de duros protestos de manifestantes da oposi��o, conhecidos como camisas vermelhas, pela ren�ncia do atual governo --e que j� deixa 26 mortos.
A Comiss�o Eleitoral afirma que o PD recebeu uma doa��o irregular de 258 milh�es de bahts (5,9 milh�es de euros) na campanha eleitoral de 2005. Em maio, o �rg�o eleitoral deve apresentar uma segunda solicita��o de dissolu��o do partido.
Se o recurso for aprovado na corte, o Partido Democrata desaparecer� e os membros de seu Executivo ficar�o inabilitados para desempenhar fun��es p�blicas durante cinco anos.
A den�ncia foi apresentada por um deputado do partido opositor Puea Thai, um dos aliados do ex-primeiro-ministro deposto Thaksin Shinawatra.
Esta decis�o era reclamada h� tempos pelos camisas vermelhas, manifestantes antigoverno que exigem a ren�ncia do primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva.
Confrontos
O clima de tens�o aumentou nesta quarta-feira em Bancoc, capital da Tail�ndia, quando as tropas do governo atiraram para o ar e contra os milhares de manifestantes da oposi��o, que protestam h� sete semanas pela queda do governo, que consideram ileg�timo.
Ao menos dez manifestantes e um soldado ficaram feridos nos confrontos. O n�mero de feridos pode aumentar e a ag�ncia de not�cias Efe fala em ao menos 16.
As ag�ncias de not�cias afirmam que n�o est� claro se as tropas utilizaram balas de borracha ou muni��o nos confrontos, que ocorreram em uma das principais estradas conectando Bancoc com os sub�rbios ao norte
Em 10 de abril, o Ex�rcito liderou uma opera��o fracassada contra um ponto de concentra��o de camisas vermelhas, na qual 25 pessoas morreram e 800 ficaram feridas.
Os camisas vermelhas, que paralisaram o centro financeiro de Bancoc, anunciaram que v�o ampliar as manifesta��es e desafiaram as tropas a impedi-los. Cerca de 900 soldados e policiais enfrentaram os cerca de 200 caminh�es e 500 motos que, nesta manh�, sa�ram das bases oposicionistas na dire��o norte da capital.
Na estrada Vibhavadi-Rangsit, tropas antidist�rbios atiraram para o ar para tentar for�ar um recuo, mas v�rios dos camisas vermelhas cortaram os arames farpados e seguiram adiante As tropas ent�o atiraram em dire��o aos manifestantes, que fugiram.
A confronta��o foi ca�tica. Em um momento, as for�as de seguran�a atiraram contra um grupo de militares que dirigia em dire��o a ales em motocicletas, no que pareceu um incidente, apesar de alguns membros das for�as de seguran�a serem acusados de participar dos protestos.
O confronto terminou na noite desta quarta-feira (hor�rio local) e todos os manifestantes voltaram para suas bases e acampamentos.
O tiroteio, contudo, levantou temores de que mais viol�ncia est� por vir, depois que o governo alertou que a paci�ncia est� acabando --e com press�o cada vez maior da classe aristocr�tica e monarquista por um fim aos protestos.
Hist�rico
A atual turbul�ncia � sintoma de uma prolongada crise pol�tica que op�e, de um lado, os militares, os monarquistas e a elite urbana --que usam amarelo nos protestos e apoiam o atual premi� Abhisit Vejjajiva; e do outro os seguidores de Thaksin, identificados pela cor vermelha, oriundos principalmente das classes trabalhadoras rurais, e que se sentem alienados pelo governo.
Arte Folha | ||
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Thaksin, derrubado em 2006 em um golpe de Estado apoiado pelos camisas amarelas, foi condenado in absentia por corrup��o e abuso de poder. Ele nega as acusa��es do ex�lio autoinfligido em Dubai.
Dois anos depois, os apoiadores de Thaksin voltaram ao poder por tr�s meses. Na ocasi�o, confrontos entre apoiadores e opositores de Thaksin resultaram na ocupa��o e fechamento dos dois principais aeroportos de Bancoc por uma semana.
H� pouco mais de uma semana ele perdeu US$ 1,4 bilh�o da sua fortuna pessoal estimada em US$ 2,3 bilh�es ap�s a Justi�a tailandesa concluir que esse dinheiro teve origem ilegal. Os seus simpatizantes afirmam que o julgamento foi pol�tico.
Antes de tornar-se primeiro-ministro, Thaksin j� era bastante rico e possu�a, entre outros neg�cios, a companhia de telecomunica��es Shin Corp. A empresa foi vendida ao fundo soberano Tamasek, de Cingapura, em janeiro de 2006, numa opera��o controversa que acabou desencadeando os protestos que resultaram em sua queda.
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