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28/04/2010 - 09h42

Com 34 mil seguidores, Ch�vez fala sobre viagem ao Brasil no 1� tweet

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da Reportagem Local

O presidente da Venezuela, Hugo Ch�vez, publicou seu primeiro post no microblog Twitter. Com linguagem informal, ele comenta que vai para o Brasil e est� "muito feliz por trabalhar pela Venezuela".

"Oi, que tal? Apareci como disse: a meia-noite, Para o Brasil, me vou. E muito contente de trabalhar pela Venezuela. Venceremos", disse Ch�vez, em tom de discurso.

Ch�vez tuita sob o apelido @chavezcandanga, uma combina��o do sobrenome do presidente com a palavra "candanga", que na Venezuela � utilizada para se referir a uma pessoa muito travessa ou explosiva.

�s 9h30 desta quarta-feira, menos de dez horas depois de sua entrada no microblog, ele j� tinha mais de 34 mil seguidores.

Resta saber se ele vai se acostumar com os posts de 140 caracteres, muito pouco para quem faz discursos de horas em televis�o nacional.

Em fevereiro passado, o presidente acusou os tuiteros de tentar desestabilizar seu pa�s. No m�s passado, por�m, resolveu trocar de estrat�gia: agora estimula que seus partid�rios "tomem de assalto" a ferramenta.

Lan�ou at� uma campanha na TV estatal com esse objetivo, chamada "Twitter, a outra guerra". "Mexeste comigo, passarinho", reclamou Ch�vez na TV, � �poca.

Os antichavistas s�o maioria no Twitter e nas redes sociais venezuelanas, o que tem incomodado o governo. A TV de oposi��o Globovisi�n tem 212 mil seguidores, por exemplo.

O pa�s tem em torno de 200 mil contas ativas no Twitter --um crescimento de 1.000% em 2009. E os tuiteiros anti-Ch�vez conseguiram emplacar, em fevereiro, o marcador #freevenezuela como o quarto mais usado no mundo.

No pa�s, segundo a consultoria venezuelana Tend�ncias Digitais, 30% da popula��o tem acesso � internet, e o n�mero est� aumento com velocidade por causa da difus�o de aparelhos de celular com ferramenta para a rede. A difus�o de BlackBerrys --a Venezuela � o principal mercado na Am�rica Latina, ultrapassando Brasil e M�xico-- tamb�m � citada pelo governo para explicar porque chama o Twitter de "a outra guerra".

 

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