Bari�trica menos invasiva, por v�deo, come�ar� a ser realizada pelo SUS
Tony Alter/Flickr | ||
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Em 2016, foram feitas no Brasil cerca de cem mil cirurgias bari�tricas |
O SUS (Sistema �nico de Sa�de) passar� a oferecer uma cirurgia bari�trica menos invasiva, realizada por videolaparoscopia. A decis�o foi publicada no Di�rio Oficial da Uni�o desta quarta (1�).
Em 2016, foram feitas no Brasil cerca de cem mil cirurgias bari�tricas, 10% delas na rede p�blica, onde o tempo de espera, em alguns casos, pode chegar a dez anos. O pa�s � o segundo do mundo que mais realiza esse tipo de cirurgia, s� perdendo para os EUA.
Na videolaparoscopia, s�o feitos de quatro a sete pequenos cortes (de 0,5 a 1,2 cm cada um) no abd�men do paciente, por onde passam as c�nulas e a c�mera de v�deo, segundo a SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bari�trica e Metab�lica).
J� na cirurgia aberta, o m�dico faz um corte de 15 a 30 cm. H� tamb�m grande impacto no tempo de interna��o. Na aberta, s�o necess�rios de tr�s a quatro dias. No procedimento laparosc�pico, s�o apenas dois dias internado no hospital.
A recomenda��o da inclus�o do procedimento tinha sido feita pela Conitec (Comiss�o Nacional de Incorpora��o de Tecnologias) em relat�rio de novembro de 2016.
"A evid�ncia atualmente dispon�vel sobre efic�cia e seguran�a do procedimento de gastroplastia com deriva��o intestinal em Y-de-Roux por laparoscopia para tratamento da obesidade grave e m�rbida � baseada em revis�es sistem�ticas, estudos cl�nicos controlados e estudos observacionais", diz o relat�rio.
Segundo Caetano Marchesini, presidente da SBCBM, essa era uma reivindica��o antiga da sociedade. "Com a videolaparoscopia podemos ampliar os atendimentos no SUS, pois tanto a cirurgia quanto a recupera��o do paciente demandam um tempo menor", diz.
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INDICA��O
No SUS, a cirurgia bari�trica � indicada para pessoas que apresentem �ndice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 50; que tenham IMC maior ou igual a 40, com ou sem doen�as associadas, sem sucesso no tratamento cl�nico por no m�nimo dois anos; que tenham IMC maior que 35 e com problemas de sa�de como alto risco cardiovascular, diabetes mellitus e/ou hipertens�o arterial sist�mica de dif�cil controle, apneia do sono ou doen�as articulares degenerativas sem sucesso no tratamento cl�nico.
Recentemente, a cirurgia bari�trica voltou a ganhar destaque ap�s o ex-jogador de futebol e senador Rom�rio (PSB-RJ) se submeter ao procedimento na tentativa de curar o diabetes.
No caso, foi realizada a modalidade conhecida como gastrectomia vertical com interposi��o ileal, que, segundo estudos, � eficaz no tratamento de diabetes. O Conselho Federal de Medicina, no entanto classifica a t�cnica como experimental.
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