Espanha aceita extraditar padrasto acusado de matar menino Joaquim
Reprodu��o | ||
Menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, morto em Ribeir�o Preto (SP) |
Tr�s meses e meio ap�s ser preso em Barcelona, o t�cnico em inform�tica Guilherme Raymo Longo, acusado de matar seu enteado, Joaquim Ponte Marques, 3, em Ribeir�o Preto (a 313 km de S�o Paulo), ser� extraditado para o Brasil.
A decis�o atende pedido feito pelo governo brasileiro em maio, m�s seguinte � deten��o de Longo na Espanha.
O menino desapareceu de casa, em Ribeir�o, em 5 de novembro de 2013, e seu corpo foi encontrado cinco dias depois, no rio Pardo, em Barretos (a 423 km de S�o Paulo).
Para a Promotoria, Longo matou o enteado, que era diab�tico, com uma alta dosagem de insulina, dentro da casa da fam�lia, no Jardim Independ�ncia.
Ap�s a morte de Joaquim, ainda segundo o Minist�rio P�blico, o padrasto jogou o corpo no c�rrego Tanquinho, localizado a cerca de 200 m de onde moravam e, de l�, ele teria sido levado at� o ribeir�o Preto, afluente do rio Pardo.
N�o h� prazo para a decis�o, comunicada � 2� Vara do J�ri e Execu��es Criminais de Ribeir�o Preto, ser cumprida.
A expectativa � que ele seja levado at� o final do ano para a penitenci�ria de Trememb�, onde estava detido preventivamente at� sua defesa obter um habeas corpus, em fevereiro do ano passado. A defesa alegou excesso de prazo de pris�o sem julgamento.
Longo passou a ser considerado foragido em setembro do ano passado, depois de confessar em uma entrevista � TV ter matado o enteado.
Ap�s a entrevista, o pai do garoto, Arthur Paes, espalhou outdoors em busca de seu paradeiro em quatro cidades do interior de S�o Paulo.
SEM PROVAS
A defesa de Longo alega que a Promotoria n�o tem provas que liguem o padrasto � morte de Joaquim e j� pediu exame nas v�sceras do menino para comprovar se havia superdosagem de insulina.
Para especialistas, a insulina � metabolizada rapidamente pelo organismo e seria dif�cil a per�cia identificar superdosagem da subst�ncia no corpo do garoto.
Exames feitos pelo IML (Instituto M�dico Legal) descartaram que o menino tenha morrido afogado, pois n�o havia �gua em seus pulm�es.
Longo foi denunciado por homic�dio triplamente qualificado e oculta��o de cad�ver. J� a m�e de Joaquim, Nat�lia Ponte, foi denunciada por suposta omiss�o.
Ela mora em S�o Joaquim da Barra, na regi�o de Ribeir�o Preto, com os pais e um filho, fruto do relacionamento com o t�cnico em inform�tica.
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