Sistema Cantareira passa a ter faixas de seguran�a contra per�odos de seca
Foram publicadas nesta quarta-feira (31) as novas regras de explora��o do sistema Cantareira, que entre 2014 e 2016 viveu sua pior estiagem e deixou S�o Paulo � beira do colapso no abastecimento. Pelas novas regras, o conjunto de represas ganhou cinco faixas de risco que determinar�o a quantidade de �gua que poder� ser retirada para a Grande S�o Paulo.
Basicamente, para a regi�o metropolitana da Grande S�o Paulo, a capta��o funcionar� da seguinte forma:
Faixa 1 (normal): quando o Cantareira tiver mais de 60% de sua capacidade, retira-se 33 mil litros de �gua por segundo.
Faixa 2 (aten��o): quando o Cantareira tiver entre 60% e 40% de sua capacidade, retira-se 31 mil litros de �gua por segundo.
Faixa 3 (alerta): quando o Cantareira tiver entre 40% e 30% de sua capacidade, retira-se 27 mil litros de �gua por segundo.
Faixa 4 (restri��o): quando o Cantareira tiver entre 30% e 20% de sua capacidade, retira-se 23 mil litros de �gua por segundo.
Faixa 5 (especial): quando o Cantareira tiver menos de 20% de sua capacidade, retira-se 15,5 mil litros de �gua por segundo.
Para se ter uma ideia, em 2014, na primeira vez que as ag�ncias reguladoras determinaram que a Sabesp reduzisse a retirada de �gua do Cantareira, as represas estavam com 16% de sua capacidade. Naquela ocasi�o, as ag�ncias determinaram que a Sabesp reduzisse a capta��o de �gua de 31 mil litros por segundo para 27 mil litros por segundo. Pela nova regra, com 16% de �gua, o Cantareira dever retirar apenas 15,5 mil litros de �gua por segundo.
A VOLTA DO CANTAREIRA - N�vel do sistema, em % da capacidade total (1,3 trilh�o de litros)*
O Cantareira � o maior reservat�rio e o maior produtor de �gua pot�vel da Grande S�o Paulo. Atualmente, ele produz cerca de 24 mil litros de �gua (40% do que � necess�rio para abastecer a Grande S�o Paulo) e est� com 52% de sua capacidade, sem considerar o volume morto.
A nova regra prev� ainda que, em momentos de seca, uma ag�ncia federal e uma estadual decidam a quantidade de �gua que dever� ser retirada da bacia do rio Para�ba do Sul para abastecer o Cantareira. A transposi��o ser� poss�vel gra�as a uma obra de R$ 555 milh�es da Sabesp, que est� com 70% de suas obras prontas e dever� entrar em pr�-opera��o em dezembro deste ano.
As regras do Cantareira para a regi�o de Campinas tamb�m mudaram. O volume de �gua enviado para aquela regi�o aumentou de 5.000 litros de �gua por segundo para 10 mil litros de �gua por segundo em tempos de seca e para 12 mil litros por segundo em per�odo chuvosos.
Em contrapartida, os pontos de medi��o desses volumes passaram a considerar n�o apenas a �gua liberada pelo Cantareira, mas tamb�m os rios que se somam a este reservat�rio para abastecer a regi�o no interior do Estado.
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