• Estúdio Globo (Publieditorial) Reportagem Natasha Pinelli e Paula Ab
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A massagem que os bebês adoram (Foto: ThinkStock)

A massagem que os bebês adoram (Foto: ThinkStock)



Fazer massagem nos bebês pode trazer muitos benefícios, como a melhora das cólicas e da prisão de ventre, devido aos estímulos abdominais, e a sensação de relaxamento e tranquilidade, que por consequência fazem o bebê dormir melhor.

“O toque prazeroso libera oxitocina, um neurotransmissor precursor de hormônios do bem-estar, como a serotonina e a endorfina – importantes para a saúde física e mental do bebê. As crianças massageadas regularmente costumam crescer mais saudáveis, calmas e equilibradas emocionalmente”, explica Bento Campos, professor da Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo.

O contato físico dos pais com o seu filho também fortalece os laços afetivos e transmite segurança. Trata-se do estreitamento de um vínculo que teve início ainda na gravidez. Enquanto a mãe reforça essa conexão por meio da massagem, o pai pode utilizar o toque para formar e intensificar esse laço. Por isso é importante que a aplicação não seja apenas um papel feminino.

“A massagem é uma necessidade do bebê. Ao ser estimulado, ele se sente mais seguro e responde com tranquilidade aos estímulos do ambiente. A participação do pai é essencial não só pela questão do elo, mas também porque ele oferece uma sensação diferente daquela provida pela mãe, ajudando o pequeno a desenvolver ainda mais sua percepção corporal”, esclarece Denise Gurgel. 

Uma técnica para todos
No Brasil, recomenda-se que a massagem comece a ser feita logo no primeiro mês de vida – exceto nos prematuros. Nesse caso, é preciso ter certeza de que o pequeno tenha a maturidade psicológica indicada para receber os estímulos da técnica. Bebês que sofrem com refluxo também demandam atenção especial.

De acordo com o especialista Bento Campos, a prática deve ser suspensa apenas durante quadros de febre, infecções ou outros sintomas limitantes. “Na Índia, as crianças aceitam a massagem até os 12 anos. Entre nós, até os 3 ou 4 anos é algo bem razoável. O importante é adequar os movimentos de acordo com o crescimento”, ressalta.

Atenção, pais: o professor também reforça que a mãe deve ser massageada durante a gravidez e após o parto. Caprichem!

Nos pequenos, a massagem deve ser feita diariamente, e é importante que eles estejam de barriga vazia. O tempo de massagem varia de acordo com a receptividade da criança, mas geralmente não ultrapassa os 20 minutos.

“Usar um óleo de origem vegetal, como o de amêndoa doce ou o de semente de uva, ajuda no deslizar das mãos e ainda nutre a pele do bebê. Os hidratantes não são indicados, pois têm rápida absorção e, por isso, demandam uma grande quantidade – o que pode ocasionar alergias ou irritação da pele”, diz Denise Gurgel.

Finalizando o ritual
Terminada a sessão, é recomendável dar um banho no bebê para eliminar os possíveis resquícios de óleo, além de relaxá-lo para ter uma boa noite de sono – ou soneca, caso a técnica seja feita durante o dia.

“A massagem reúne quatro pontos importantes: massagem, banho, mamada e sono. Esse banho de finalização é diferente do de higiene. Pode ser feito na banheira, com uma imersão mais tranquila, deixando o pequeno mais solto. Os pais devem movimentá-lo lentamente e evitar muitas manipulações”, ensina a fisioterapeuta materno-infantil.

Depois, aproveite para vesti-lo com uma roupa confortável, limpa e cheirosa – lembrando que você sempre pode contar com o carinho do novo OMO Puro Cuidado. Dermatologicamente testado, hipoalergênico e com pH balanceado, ele respeita a pele delicada do bebê.

Quer aprender?
Os movimentos da massagem são fáceis de aprender e executar. Entretanto, ambos os especialistas acreditam que um curso presencial seja a melhor opção. Como no começo é normal que o bebê estranhe, esboçando choro ou retraimento, o instrutor ajuda a traduzir essas ações, evitando possíveis interpretações erradas por parte dos pais.