• Malu Echeverria
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Criança preocupada ou sufocada com a mão na boca (Foto: Shutterstock)

COMO PREVENIR?
- Bebês devem dormir em colchão firme de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta que estejam presos embaixo do colchão. Remova brinquedos e travesseiros do berço enquanto o bebê estiver dormindo.

- Escolha brinquedos de acordo com a idade do seu filho e com selo do Inmetro. Peças menores que uma pilha tamanho grande oferecem perigo de engasgamento. Os brinquedos de irmãos mais velhos devem ser guardados separados.

- Objetos pequenos, como botões, moedas e bolas de gude devem ser mantidos fora do alcance da criança.

- Prefira cortinas e persianas sem cordas.

- Amasse ou desfie as fibras dos alimentos antes de oferecê-los à criança. Entre os que apresentam mais risco de aspiração estão sementes, amendoim, oleaginosas, milho, feijão, pedaços de carne e queijo, balas duras, pipoca, goma de mascar e uvas inteiras.

- As crianças devem comer sentados à mesa – e não enquanto correm ou brincam.

PRIMEIROS SOCORROS
Tosse e engasgo são os primeiros sinais de que a criança aspirou um corpo estranho. Mas se ela consegue respirar, o melhor a fazer é levá-la ao pronto-socorro e deixar o atendimento por conta dos médicos. Casos mais graves, com asfixia, falta de ar e lábios arroxeados, exigem socorro imediato.

Em menores de 1 ano de idade, deve-se deixar a criança de bruços, de cabeça virada para baixo, sobre a perna de um adulto. Em seguida, é necessário pressionar com a mão a região das costas por cinco vezes, repetindo-se o procedimento na frente, até que o objeto seja expelido ou a criança reaja.

Em crianças maiores de 1 ano, é necessário realizar a manobra de Heimlich. O procedimento consiste em abraçar a criança por trás e comprimir abaixo das costelas, com sentido para cima, até deslocar o corpo estranho da via aérea para a boca.

Caso você consiga ver o corpo estranho na boca da criança, retire-o cuidadosamente. Do contrário, evite colocar os dedos ali pois o gesto pode empurrar o objeto para regiões mais baixas e piorar a situação.

Fontes: Crianças e Adolescentes Seguros - Guia Completo para Prevenção de Acidentes e Violências (Publifolha), Sociedade Brasileira de Pediatria, de Renata D. Waksman, Regina Gikas e Wilson Maciel (coordenadores); ONG Criança Segura