• Naíma Saleh
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Nariz escorrendo é um dos sintomas da bronquiolite (Foto: Thinkstock)

Nariz escorrendo é um dos sintomas da bronquiolite (Foto: Thinkstock)

Febre, tosse seca, nariz escorrendo. Pode ser apenas uma gripe forte. Ou pode ser bronquiolite, uma inflamação dos bronquíolos, que são aquelas últimas ramificações dos brônquios, no pulmão. Segundo o Instituto da Criança (ICr) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, a bronquiolite é atualmente responsável por 50% dos casos de internação.

Crianças com menos de dois anos são mais vulneráveis ao principal causador da doença, o vírus sincinal respiratório (VSR). O grande problema é que os microorganismos que ocasionam a bronquiolite se alojam em objetos e não no ar, como acontece com a maioria dos vírus respiratórios. E adivinhe quem costuma levar mais objetos à boca? Os bebês, é claro.

A doença começa a se diferenciar da gripe lá pelo terceiro dia, quando o peito começa a chiar e a criança passa a apresentar dificuldades respiratórias e cansaço. Os pais devem procurar imediatamente um pediatra. O médico pode prescrever o tratamento mais adequado, que normalmente inclui inalação e outros medicamentos - sessões de fisioterapia respiratória também podem ajudar. Além disso, a criança deve ficar em repouso e beber bastante líquido, para não correr o risco de ficar desidratada.

Veja alguns cuidados que podem evitar que a doença apareça:

- Lave sempre as mãos, principalmente antes de cuidar da criança;

- Mantenha os ambientes ventilados - nada de ficar em ambiente fechado com ar-condicionado o dia todo! Sobretudo nos lugares onde há grande cirtulação de pessoas, é imprescindível que o ar se renove;

- Sempre limpe os locais onde as crianças brincam e dormem, assim, evita-se o acúmulo de poeira e o surgimento de mofo;

- Use o umidificador moderadamente, apenas entre as 12h e as 17h, pois o aparelho contribui para a proliferação de fungos.

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