• Paola Lobo
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Pai; filho; dormir; amor (Foto: Getty Images)

Pai; filho; dormir; amor (Foto: Getty Images)

Nessa aventura da maternidade trigemelar, desenvolvi vários tipos de ninada, testados cientificamente (por mim... he he he). Confessa que você já fez pelo menos uma dessas, vai?!

Ninada dos sonhos – Você nina por 3 segundos e o bebê dorme. Nunca aconteceu por aqui.

Ninada gangrena – Você nina por séculos e o bebê não prega o olho. Só quem adormece é o seu braço.

Ninada pagodinho – Você resolve dar uns passinhos e reboladinhas, porque nada mais está funcionando. E reza pra que o bebê goste do sacolejo.

Ninada automotiva – Você simula o trepidar do carro e até passa a marcha, mas não consegue enganar o bebê.

Ninada vai que é tua – O pai chega e você, exausta, passa a bola.

Ninada barco viking: você pira e resolve adicionar velocidade e emoção ao movimento ninatório.

Ninada cabum: no desespero, tenta de cima pra baixo.

Ninada de gêmeos e múltiplos – Você, que só tem um par de braços, nina o bebê mais escandaloso (e os outros esperam na fila).

Ninada solidária: com a coluna destruída, você requisita colos de avós, tios, madrinhas, padrinhos e, no meu caso, a torcida do Flamengo.

Ninada fantasma: grau máximo da loucura de mãe... Você nina o bebê, mas ele não está no seu colo.


Paola Lobo, do Mãe Pirada (Foto: Divulgação)

PAOLA LOBO é é jornalista, autora do blog Mãe Pirada e mãe da Rafaela, de 11 anos. Quando tentou o segundo filho, engravidou dos trigêmeos Gabriela, Vitor e Guilherme, de 2 anos. Aqui, ela vai contar como é sua louca rotina com quatro crianças. Quer escrever para ela? Mande para: redacaocrescer@gmail.com