• Cristiane Rogerio
Atualizado em
berçário_escola (Foto: Shutterstock)

A licença-maternidade está chegando ao fim. E a mãe precisa decidir com quem vai ficar o bebê. Babá, avó ou berçário? Os especialistas têm opiniões diferentes sobre a opção ideal, mas concordam em dois pontos. O primeiro é que a mãe deve se preparar para essa separação. O segundo é que, seja qual for a decisão tomada, não precisa ser definitiva. Ou seja: se não deu certo, pode-se rearranjar tudo.



No berçário 


A lista de profissionais de um bom berçário tranquiliza as mães. Só que, junto, vem outra lista: a dos vírus de mais crianças e mais adultos convivendo no mesmo lugar. Com isso, a criança tende, sim, a sofrer mais das chamadas doenças das vias aéreas superiores, como otite e amidalite. O que fazer? Ter acompanhamento pediátrico para tomar os cuidados necessários.

Com a babá 


A resistência à opção babá pode estar relacionada a uma invasão de privacidade. Além disso, a babá tem muita importância, porque é alguém estranho que vai conviver com todos e ser responsável pelos cuidados com o maior bem da família: os filhos. Em muitos casos dá certo. Uma das maiores dificuldades dessa estranha relação é não compreender que babá é uma profissão e, como tantas outras, exige treinamento e vocação. E ela não substitui ninguém. Está lá para apoiar a família e seguir suas indicações.

Com a avó 


Assim como a babá, a avó permite à criança viver uma rotina dentro de casa e criar vínculos. Mas, dependendo do caso, muitas vezes não aguenta mais fisicamente a energia de uma criança e há a dificuldade em pôr limites. Além disso, é importante pesar se ela será capaz de seguir as regras de cuidados e educação da família se criar uma situação constrangedora.

Fontes: pediatra Gelsomina Colarusso Bosco; psicóloga Fernanda Roche; psicóloga Lourdes Brunini; psicóloga Maria Grupi