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    opera��o zelotes

    Para ex-ministro, exig�ncia de novo depoimento � 'absurdo surrealista'

    GABRIEL MASCARENHAS
    RUBENS VALENTE
    DE BRAS�LIA

    25/01/2016 12h03

    Pedro Ladeira - 20.jun.14/Folhapress
    BRAS�LIA, DF, BRASIL, 20-06-2014, 11h00: Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-geral da Presid�ncia da Rep�blica, durante entrevista exclusiva para a Folha de S.Paulo, em seu gabinete no Pal�cio do Planalto, em Bras�lia (DF). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O ex-ministro Gilberto Carvalho

    Ex-chefe de gabinete do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Gilberto Carvalho classificou como "um absurdo" o fato de ter que prestar novo depoimento referente � Opera��o Zelotes.

    Ele foi intimado como testemunha do lobista Alexandre Paes dos Santos, preso durante a opera��o, e vai prestar esclarecimentos � Justi�a Federal em Bras�lia, nesta segunda-feira.

    "J� prestei dois depoimentos. Se esses caras [investigadores] soubessem como funcionam os tr�mites de assuntos econ�micos de um governo, jamais eu ou o presidente Lula ser�amos chamados a depor", queixou-se Carvalho � Folha.

    Em seguida, complementou o ex-chefe de gabinete: "Isso � um absurdo surrealista. � surrealista".

    Inicialmente na lista de testemunhas da a��o penal, o ex-presidente Lula foi dispensado de prestar novo depoimento, a pedido da defesa de Paes dos Santos, conhecido como APS.

    Gilberto Carvalho criticou ainda a necessidade do testemunho de Dyogo Henrique de Oliveira, secret�rio-executivo do Minist�rio da Fazenda.

    Assim como Carvalho, Dyogo Oliveira � investigado pela Zelotes por suspeita de venda de medidas provis�rias � iniciativa privada.

    "O n�mero dois da Economia nacional sentado a�, esperando para falar... Isso n�o existe", reclamou Carvalho.

    SIGILO

    O ex-chefe da gabinete afirmou, no primeiro depoimento � Pol�cia Federal, que intermediou reuni�es de Lula com o lobista Mauro Marcondes, preso durante a Zelotes.

    Carvalho, que teve os sigilos banc�rio e fiscal quebrados, foi citado em mensagens interceptada do lobista e de pessoas pr�ximas. A PF encontrou, por exemplo, um e-mail de Marcondes ao chefe de gabinete de Lula em 2007, afirmando estar "recorrendo mais uma vez ao amigo".

    A PF apura se Marcondes pagou propina a integrantes do governo para obter a prorroga��o de uma medida provis�ria favor�vel ao setor automotivos, que ele representava.

    Marcondes fez pagamentos de cerca de R$ 2,4 milh�es � LFT Marketing Esportivo, empresa de Luis Cl�udio Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente, e afirma que foram o pagamento por um projeto na �rea de esportes.

    A PF investiga se h� rela��o dos repasses com a tentativa de lobby para a prorroga��o da MP.

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