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Maria Ribeiro fala da segunda temporada de ‘Desalma’

Gabriel Menezes

Maria Ribeiro em clique exclusivo de Bob Wolfenson (Foto: Bob Wolfenson)Maria Ribeiro em clique exclusivo de Bob Wolfenson (Foto: Bob Wolfenson)

 

Maria Ribeiro volta ao ar na segunda temporada de “Desalma”, que estreia no próximo dia 28, no Globoplay. Ela diz que fazer o trabalho foi algo muito importante, após meses de isolamento social por conta da pandemia.  Além dela, a série traz Cássia Kis e Cláudia Abreu como protagonistas:

- A série é uma obra feminista por ter três atrizes de idades diferentes exercendo o papel de mães. As atrizes fogem desse papel, porque quer dizer que a gente envelheceu. E estamos lá de cara limpa fazendo essas personagens. Isso é muito significativo. É claro que não é fácil envelhecer, a gente quer parecer sempre gata. Mas é a melhor opção.

Na trama, ela, que tem 46 anos, interpreta Giovana, uma mulher cética que precisa rever os seus conceitos para ajudar as filhas, vítimas de forças sobrenaturais. A trama tem elementos de bruxaria e rituais pagãos capazes de trazer pessoas de volta à vida. Maria, que assim como a personagem sempre foi uma pessoa cética, conta que o trabalho mudou a sua cabeça:

Se antes eu me dizia ateia, hoje eu acredito em tudo. Para um trabalho assim, não tem como não acreditar. Ou você acredita ou não tem como fazer – diz.

 

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Maria é mãe de dois filhos, João (fruto do seu relacionamento com Paulo Betti) e Bento (com Caio Blat), e diz que no período da quarentena aproveitou para mergulhar na maternidade:

- Eu sempre fui muito próxima dos meus filhos, mas nesse período dispusemos de um tempo juntos que antes não tínhamos. A maternidade me organiza muito. Sempre sonhei ser mãe.

Em abril, além da série, Maria entra em cartaz no dia 29 com o monólogo "Pós-F", inspirado no livro "Pós-F, para além do masculino e do feminino", a primeira obra de não-ficção de Fernanda Young. A peça estreou virtualmente em 2020 e agora, pela primeira vez, será apresentada de forma presencial, no Teatro Porto, em São Paulo.

- Fernanda Young é uma figura que não acaba para mim. É uma mulher que eu admiro muito e sobre quem não paro de descobrir coisas. Ela era feminista e não tinha medo de falar as coisas. E a gente está com muito medo de falar qualquer coisa hoje em dia, com o politicamente correto. É claro que é muito importante por um lado, mas para as artes, às vezes, é um pouco castrador – opina.

 

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