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Gabriela Alves, hoje terapeuta, conta por que deixou a TV

Gabriel Menezes

Gabriela Alves nos anos 1990 e atualmente  (Foto: Reprodução)Gabriela Alves nos anos 1990 e atualmente (Foto: Reprodução)

 

Há 11 anos longe da televisão, Gabriela Alves fez sucesso em novelas como “Mulheres de areia” e “Tropicaliente”, que estão no Globoplay. Nos últimos anos, ela tem se dedicado à carreira de terapeuta e vive no spa da família em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio.

- Trabalho com empoderamento feminino e as dores criadas dentro do patriarcado. Sou uma terapeuta da alma, mentora da arte do ser e guardiã do sagrado feminino. Tenho um projeto chamado “A cura do feminino” e estava viajando com ele pelo país. Com a pandemia, os encontros passaram a ocorrer no spa – conta Gabriela, que é filha da atriz Tânia Alves.

Ela diz que seu interesse pelo tema surgiu há alguns anos, quando ainda trabalhava como atriz:

- Sou atriz desde os 3 anos e sempre me interessei por essa busca espiritual. Eu fui fazendo cursos, mas sem um compromisso específico. Chegou um momento em que passei a questionar a minha arte e se ela estava contribuindo para um mundo melhor. Foi aí que passei por um processo de autoconhecimento que me fez ver que as minhas dores eram relacionadas ao meu feminino ferido. Então, resolvi estudar a questão a fundo.

O último trabalho na televisão foi a novela “Amor e revolução” (2011), do SBT. Depois disso, ela fez algumas peças de teatro até decidir focar na profissão de terapeuta:

- Eu cogitaria a voltar a atuar se surgisse uma personagem que abordasse essa questão feminina com que eu trabalho hoje. Mas não é algo que estou procurando ou investindo. A minha sensação é que não temos mais tempo a perder nos dias de hoje.

 

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Gabriela comenta que a grande exposição foi outro motivo que a levou a se afastar da TV:

- A fama mexeu comigo. A exposição me cansou, me machucou. Eu sempre busquei levar uma vida íntegra e cheguei a chorar algumas vezes por ter sido colocada em polêmicas, muitas vezes por declarações que eu nem mesmo falei e saíram na mídia. Também me incomodava o fato de ficarem tomando conta da minha vida.

Em “Tropicaliente”, novela de 1994, ela interpretou Pitanga, uma jovem insegura e complexada. Gabriela conta que o trabalho ocorreu numa época de transformação na sua vida:

-  Depois que eu fiz “Mulheres de areia”, fui morar na Espanha, onde me dediquei à dança. Lá, após o término de um namoro, enfiei o pé na jaca e acabei engordando um pouco. Aí voltei para o Brasil e fui chamada para “Tropicaliente” para viver essa personagem com complexos e inseguranças, que era como eu estava me sentindo na época. Foi no decorrer das gravações que eu resolvi mudar a minha alimentação e adotei o conceito higienista (dieta baseada em alimentos crus principalmente), que sigo até hoje. Isso mudou a minha vida e o meu corpo e acabou influenciando no desfecho da personagem, que se tornou uma mulher empoderada.

 

Veja como está o elenco de "Mulheres de areia":

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