Thaila Ayala relembra 'Ti-ti-ti' e diz que quer ser mãe logo

Longe das novelas da Globo desde 2013, quando fez "Sangue bom", Thaila Ayla voltará ao ar na emissora nesta segunda-feira, 29, na reprise de "Ti-ti-ti", no Vale a Pena Ver de Novo. Na história, ela viveu a aspirante a modelo Amanda:

- Lembro que foi maravilhoso gravar com esse elenco. Antes tinha feito "Malhação", em que todo mundo era jovem e estava começando. E depois, em "Caminho das Índias", entrei no meio, aí não tive a mesma convivência. Em "Ti-ti-ti"  tive uma outra relação com todos aqueles atores e atrizes que sempre adimirei. E com a direção do Jorge Fernando, que tornou tudo muito leve e divertido. A própria Amanda era muito engraçada. Eu nunca tinha feito comédia. Foi muito legal experimentar.

A atriz torce para uma boa repercussão da trama neste momento difícil:

- Fiquei muito feliz quando recebi a notícia. Acho que a novela é leve e engraçada. Estamos precisando tanto disso. 

Apesar da pandemia, Thaila segue com o bom ritmo de trabalho de 2020, quando rodou os filmes "Moscow", "Distrito 666" e "Inverno. Esse último tem roteiro de sua autoria e foi produzido pela produtora que montou com o marido, o ator Renato Góes:

- Acho que passei por todas as fases, um momento mais de pausas, fases mais angustiantes e depressivas, por me culpar por não estar produzindo, e depois me culpei por estar. Mas realmente tive uns presentões. Nossa produtora acabou de começar, mas temos alguns projetos em andamento. Um deles já mais avançado. Por causa da pandemia, as coisas ficaram incertas, então, não posso contar muito ainda.

 

SIGA A COLUNA NAS REDES

No Twitter: @PatriciaKogut

No Instagram: @colunapatriciakogut

No Facebook: PatriciaKogutOGlobo

 

Thaila também tem dedicado grande parte do seu tempo à reforma da casa em que vive com Renato. As obras já duram mais de um ano.

- Mestre de obra é minha nova carreira - brinca. - Deu uma atrasada natural diante desta situação da pandemia, mas está andando. Acho que em mais uns dois ou três meses está tudo pronto. Não vejo a hora, porque morar na casa em obra é puxado. Preciso gerenciar 15 equipes diferentes, uma do piso, outra da hidráulica, outra da elétrica etc. E, por incrível que pareça, nem é uma obra tão grande assim. Mas realmente fizemos aos poucos. Neste momento, por exemplo, nos isolamos uns dias numa fazenda para poderem lixar as madeiras lá.

A atriz, que vem de uma família humilde - sua mãe era empregada doméstica - e começou a trabalhar aos 13 anos, diz até duvidar de que tudo aquilo seja realmente seu:

- Eu paro e penso: "Nossa, olha a minha casa". Eu até trato isso na análise, essa falta de apropriação. Porque, para mim, é tudo tão surreal e distante da minha realidade, da minha infância. A minha família ainda é muito simples. É claro que eu ajudo, mas mesmo assim... Então, ainda não tenho muito esse sentimento de apropriação pelas minhas conquistas, sempre me pergunto: "Será que isso é meu mesmo? Como? Por quê?". Por um lado isso é bom, mas por outro é importante trabalhar o sentimento de que é meu, sim. Me sinto muito feliz e grata, tenho uma fé gigante e acredito que foi Deus que me encaminhou até aqui. Abriu as portas para que eu, com o meu livre-arbítrio, fizesse as escolhas certas.

Thaila, que antes pensava em morar num apartamento em São Paulo, hoje vê o futuro de sua família em sua casa no Rio.

- Ainda mais depois de toda essa obra. Antes, eu queria ficar em São Paulo, sou paulista, né? Mas o maridão preferiu ficar aqui. E, de fato, a maioria dos trabalhos dele é no Rio mesmo. Quando vejo o resultado da obra vou pensando: "Poxa, acho que vou querer ficar aqui mesmo".

O casal, inclusive, já está pensando em filhos.

- Queremos ter já, já. Quando Deus mandar, vai ser bem-vindo. Nada de planos muito rígidos, "vai ser em tal mês de tal ano". Agora, agora não seria bom porque, se a pandemia permitir, tenho uns trabalhos para o meio do ano. Mas, depois, quando Papai do Céu quiser, pode mandar um pequeno.