Kelzy Ecard (Foto: Jorge Bispo)
No fim do capítulo desta segunda-feira, 4, após uma passagem de tempo, "Éramos seis" vai desembarcar nos anos 1930. Com isso, Dona Genu, personagem de Kelzy Ecard, passará por transformações:
- A dinâmica da família dela vai mudar muito. Apesar de continuar a ser uma relação de muito amor, o casamento com Virgulino (Kiko Mascarenhas) vai aparecer um pouco diferente, porque ele estará mais reativo. E nessa equação entrarão as tramas dos filhos. A Genu é muito controladora e o Virgulino, mais doce e permissivo, então, eles vão acabar divergindo na criação dos filhos. Genu vai passar a vigiar os passos da Lili (Triz Paris), que sairá um pouco do padrão feminino dos anos 1930. E desaprovará o engajamento político do Lúcio (Jhona Brujack).
A atriz comenta que a repercussão de sua personagem está sendo muito positiva:
- Ela é fofoqueira, mas o público entendeu que, apesar dessa mania de se meter na vida dos outros, Genu realmente é amiga da Lola (Gloria Pires). Nutre uma verdade admiração pela vizinha e será sempre muito solidária nos momentos de dificuldades.
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Com uma longa carreira no teatro, Kelzy está apenas em sua segunda novela - a estreia foi como a Nice de "Segundo Sol", no ano passado. Ela conta que pretende continuar se dedicando aos trabalhos na TV:
- Demorei muito tempo para começar, mas estou apaixonada. Meus dois papéis foram muito estimulantes. Me considero uma sortuda. O Silvio de Abreu teve essa visão de me escalar para Genu. Não seria um escolha óbvia porque eu vinha de uma interpretação muito dramática. Estou feliz demais. É uma história linda e bem escrita.
No cinema, Kelzy vive outra fiel escudeira, a Fininha, melhor amiga da personagem de Lilia Cabral no filme "Maria do Caritó", lançado na última quinta-feira.
- Espero que o público goste do filme. É muito poético e divertido. Minha personagem adora a amiga e vibra com as conquistas dela - conta a atriz, que no teatro tem apresentações previstas dos espetáculos "Tom na fazenda" e "Eu, Moby Dick".
