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As ótimas sessões de psicanálise de 'Um lugar ao Sol'

Patrícia Kogut

Regina Braga como a psicanalista Ana em 'Um lugar ao Sol' (Foto: Reprodução)Regina Braga como a psicanalista Ana em 'Um lugar ao Sol' (Foto: Reprodução)

 

Falei aqui nesta quarta-feira (5) da série documental do Globoplay sobre Gilberto Braga (confira a resenha). Ela mostra como ele foi pioneiro ao criar cenas de sessões de psicanálise. Cacá, personagem de Antonio Fagundes em “Dancin’ days”, aparecia no divã, dizendo que “não se lembrar de um sonho significa bloquear o acesso ao subconsciente”. Lembrei desse trecho durante o capítulo desta terça (4) em “Um lugar ao Sol”. Lícia Manzo também ambientou parte de sua trama no consultório de Ana (Regina Braga).

Mais de 40 anos separam as duas novelas. Em 1978, a psicanálise era praticamente obrigatória entre a classe média alta e os “formadores de opinião” (e essa expressão ainda não existia). Na teledramaturgia, tratava-se de uma novidade. As sequências escritas por Gilberto eram longas, como nas tramas da época. Hoje é tudo diferente. Para prender a atenção do espectador, é preciso encurtar os recados. Dona de um dos melhores textos de sua geração de autores, Lícia Manzo conseguiu tornar atraente esse núcleo. As sessões de Rebeca (Andréa Beltrão) foram maravilhosas. E serviram a abrir uma porta para a vida privada de Ana. Ver Regina Braga com Denise Fraga, como aconteceu com Andréa, tem sido um deleite.

 

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Confira o resumo da semana de "Um lugar ao Sol":

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