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O retorno do fenômeno pop 'La Casa de Papel'

Patrícia Kogut

La casa de papel (Foto: Divulgação)La casa de papel (Foto: Divulgação)

 

A primeira parte da quinta e última temporada de “La Casa de Papel” chegará à Netflix em 3 de setembro. Os cinco episódios finais desembarcarão no serviço em 3 de dezembro. Nos trailers, somos informados que o alvo dos assaltantes agora será o Banco Central da Espanha. E ficamos com a impressão de que os planos do grupo fracassarão. A ver.

“La Casa de Papel” é um sucesso desde a sua estreia, em 2017. Você pode até dizer que ela representa com louvor a categoria “é ruim, mas é boa”. Mas não dá para negar que, mais do que uma série, ela se tornou um fenômeno da indústria cultural. Só para dar um exemplo ilustrativo desse argumento, a trama inspirou fantasias de carnaval pelo Brasil. Virou um símbolo pop. Espectadores do mundo inteiro embarcaram na aventura cheia de contradições do bando de “idealistas” que mergulhavam em cédulas de dinheiro, símbolo máximo de capitalismo, cantando “Bella ciao”, hino da resistência italiana contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial. Ninguém ligou para esses sinais trocados.

 

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A pergunta agora é: até que ponto se pode esticar uma série de sucesso sem que ela acabe virando um suco ralo? Isso já vem acontecendo com “La Casa de Papel” há tempos: tramas se repetem e personagens morrem não só para renovar o elenco, mas também para lembrar o público de sua ligação emocional com eles.

Quem está animado com essa reestreia pode falar com a gente no Instagram. Queremos saber.

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