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Bruno Sartori e a profissionalização das redes

Patrícia Kogut

Bruno Sartori (Foto: Arquivo pessoal)Bruno Sartori (Foto: Arquivo pessoal)

 

Instagram é televisão? As fronteiras entre as diversas telas já estavam borradas em 2019. Com a pandemia e a aceleração da digitalização do mundo, elas ficaram embaralhadas de vez. Quem conferir o perfil de Bruno Sartori vai sentir a força dessa interrogação. Ele é o titular do perfil @brunosarttori, e foi a nota dez aqui ontem. Trabalha com deepfake, uma técnica que usa inteligência artificial para criar vídeos falsos, mas realistas. Troca rostos e produz filmes em que pessoas aparecem fazendo o que elas nunca fizeram. Foi o caso de Damares Alves cantando Pabllo Vittar, de Jair Bolsonaro nas mais diversas situações — no cenário de “Chaves” ou no papel de vilãs como a Carminha (Adriana Esteves) de “Avenida Brasil”. Recentemente, quando Sérgio Moro citou “Edith Piá” e a canção “Non, je ne me (sic) regrette rien” (o correto é “je ne regrette rien”), Sartori aplicou o rosto do ex-juiz a um filme da cantora. Sua técnica é perfeita. Bruno conta que começou fazendo vídeos caseiros em sua cidade natal, em Minas. Brincava com os políticos locais. Hoje, vive em São Paulo, passou pelo “Lady night” e diz estar envolvido num projeto novo ainda cercado de sigilo. Vale conferir.

PS: Com o fechamentos dos teatros e as novelas em reprises, na falta de um palco e de um estúdio profissional, muitos atores se transferiram para o Instagram. Peças de teatro e esquetes de humor se multiplicaram ali. Esse movimento chamou a minha atenção. E a coluna que sempre foi (e continua sendo) sobre televisão também ampliou seu alcance. Toda produção audiovisual que passe numa tela, seja ela qual for, é assunto aqui.

 

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