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'Diário de um confinado' volta ao ar com ótimos momentos

Patrícia Kogut

Debora Bloch e Bruno Mazzeo em 'Diário de um confinado' (Foto: Dvulgação/Globo)Debora Bloch e Bruno Mazzeo em 'Diário de um confinado' (Foto: Dvulgação/Globo)

 

Na volta ao ar de “Diário de um confinado”, Murilo (Bruno Mazzeo, também criador da série) já não está praticando o isolamento social irrestrito de antes. Nem por isso a paranoia cedeu. Ao contrário, ele sente um medo crescente de contágio. A segunda temporada tem seis episódios e acaba de chegar ao Globoplay.

O protagonista está sozinho em seu apartamento, mas já arrisca algumas saídas à rua e encontros. De novo, a série extrai sua graça de situações avulsas que buscam refletir aquilo que muita gente vive. É um humor ligeiro, inspirado e sem pretensões. A direção artística de Joana Jabace garante a realização de primeira: a fotografia, a luz, os figurinos etc. são caprichados. Ninguém diria que é uma produção de recursos limitados.

 

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A brincadeira com os comportamentos esquisitos que Murilo desenvolve em tempos de pandemia ganha força. É que, com a flexibilização, outros personagens surgem na história. O humor brota dos contrastes entre eles. Há ótimos momentos. Fernanda Torres, a psicanalista sem paz para trabalhar, e Debora Bloch, a vizinha, voltam a brilhar. Renata Sorrah também diverte no papel da mãe extremosa. Ela manda um carro de som fazer uma festa improvisada na porta do filho no dia do seu aniversário. Com direito ao locutor repetindo da rua, usando um alto-falante, que “mamãe te ama muito e você sempre será o meu bebê”. É engraçado. Leticia Colin e Tonico Pereira fazem participações simpáticas. E Luis Lobianco, Renato Góes e Marcello Novaes estão impagáveis na cena do churrasco. Vale conferir.

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