Ir para o conteúdo


Publicidade

Histórias realistas como 'Amor de mãe' voltam a ser bem-vindas

Patrícia Kogut

Regina Casé e Adriana Esteves em cena de 'Amor de mãe' (Foto: Reprodução)Regina Casé e Adriana Esteves em cena de 'Amor de mãe' (Foto: Reprodução)

 

Houve um momento em que a televisão aberta se voltou para a classe C. A ordem era agradar essa plateia. Mais ou menos nessa época, “Avenida Brasil”, de João Emanuel Carneiro, explodiu com seus adoráveis personagens suburbanos. De lá para cá, veio mais de uma maré de mudança. Seguiu-se uma fase em que o público passou a rejeitar as tramas realistas. As pesquisas revelavam que o telespectador queria “se distrair, ‘viajar’”. Foi quando a Globo produziu, por exemplo, “Velho Chico”, “Orgulho e paixão”, “Deus salve o rei” e “O tempo não para” entre tantas outras fantasias.

Agora, tudo está mudando de novo. Prova disso é “Amor de mãe”. A história de Manuela Dias estreou com altas audiências. Ela não evita temas difíceis, como a violência, a pobreza ou o dinheiro curto. Seu cenário, reproduzindo o viaduto que deriva em São Cristóvão, uma área semi-industrial do Rio, reflete isso. Nas redes sociais, os internautas se manifestaram elogiando justamente o realismo. Foi como comentou a leitora Bell Andrade (@bell_andrade11) no perfil do Instagram da coluna (@colunapatriciakogut): “Essa novela retrata verdades da vida, das famílias, do cotidiano”; e como escreveu Virginia Oliveira (@violiver): “Rapaz, (foi) o Centro do Rio nu e cru. Tudo muito real, textão e atuações muito convincentes”.

Não é coincidência. Fazem sucesso também “Segunda chamada”, sobre educação de adultos; e “Sob pressão”, que ia acabar e, a pedidos, ganhará mais duas temporadas. Este é outro momento da televisão e do seu público. Vale observar.

 

SIGA A COLUNA NAS REDES

No Twitter: @PatriciaKogut

No Instagram: @colunapatriciakogut

No Facebook: PatriciaKogutOGlobo

 

Confira o resumo de "Amor de mãe" de 25 a 30 de novembro:

Mais em Kogut

Publicidade