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'La Casa de Papel': aventura manjada, mas que eletriza

Patrícia Kogut

Cena de 'La casa de papel' (Foto: Reprodução)Cena de 'La casa de papel' (Foto: Reprodução)

 

Séries produzidas fora dos Estados Unidos costumam ter um traço regional que as diferencia. Só para citar dois exemplos do catálogo da Netflix, quem assistiu a “Marseille” (francesa) e “Dark” (alemã) sabe do que estou falando. Embora ambas tenham bebido nos padrões da televisão americana, há sempre atores pouco conhecidos mundialmente, além de novos cenários e sotaques. Assim é também a espanhola “La Casa de Papel”. Trata-se de uma aventura que lembrará muitas outras já vistas na TV e no cinema. Porém, com uma dose de cultura da Espanha que, por si, já vale a viagem.

Acompanhamos um grupo que se reúne para assaltar a Casa da Moeda e, com isso, embolsar 2,4 bilhões de euros. O golpe, ambicioso, é planejado e liderado por um homem que se autointitula O Professor (Álvaro Morte). Ele recruta oito pessoas “que não têm nada a perder” para a empreitada. Cada um contribui com a sua especialidade: há o arrombador de cofres, o especialista no manuseio de armas e o conhecedor de tecnologia de segurança. Antes de partir para a ação, o bando convive em situação de confinamento para estudar cada milímetro do plano. São vários dias de reclusão em que os personagens ficam proibidos de ter qualquer envolvimento emocional. A blindagem é tal que os participantes não conhecem o nome verdadeiro um do outro e ganham apelidos: Tóquio (Úrsula Corberó), Berlim (Pedro Alonso), Nairobi (Alba Flores), Rio (Miguel Herrán), Denver (Jaime Lorente), Moscou (Paco Tous), Oslo (Roberto García) e Helsinki (Darko Peric). Mas claro que nem tudo acontece conforme imaginado.

Os criminosos invadem a Casa da Moeda e fazem muitos reféns. São funcionários e um grupo de estudantes que estava em visita na hora do assalto. A trama principal se abre em inúmeras subtramas e quase todos esses personagens terão direito a um momento central na história. “La Casa de Papel” é uma série policial eletrizante, que vai remeter a uma lista de antigos filmes de ação que o espectador já viu. Merece a sua atenção.

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