• 04/11/2012
  • POR REDAÇÃO; FOTO Mikael Olsson
Atualizado em
  (Foto: Reprodução)

Visitar residências inabitadas é um grande estímulo para nossa imaginação. A partir da observação de paredes, marcas de móveis – alguns deles até mesmo remanescentes no ambiente –, paredes sujas e pisos gastos, por qualquer canto que passemos nossos olhos, é possível criar uma pequena história de como a residência foi, um dia, usada ou projetada.

O fotógrafo sueco Mikael Olsson fotografou por mais de uma década, continuamente, duas casas de veraneio. Seu objetivo foi justamente preservar características muitas vezes perdidas em ambientes abandonados e fadados à deterioração ou que, ao receber novos habitantes, perdem suas principais características.

  (Foto: Reprodução)

Esse projeto, no qual ele fotografa modernas residências projetadas por Bruno Mathsson datadas do meio do século 20, acaba de ser lançado em livro pela editora Steidl Verlag e menciona a importância da preservação de espaços abandonados, além de enaltecer o trabalho do fotógrafo e traçar características próprias da domesticidade sueca na época modernista.

Dentro deste tipo de fotografia, que explora a relação entre fotografia, arquitetura e preservação, obras nos Estados Unidos foram retratadas. Construções assinadas por grandes arquitetos, como Paul Rudolph – criador do famoso complexo de concreto em que fica o prédio de Arte e Arquitetura da Universidade de Yale – e Frank Lloyd Wright, tido como o maior arquiteto norte-americano de todos os tempos e grande entusiasta de linhas de pensamento para o desenvolvimento urbano dos Estados Unidos, encontram-se abandonadas e em processo de deterioração.

  (Foto: Reprodução)
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