Os Románov iniciaram uma dinastia que governou o Império Russo de 1613 até a Revolução Russa, que aconteceu em 1917
Miguel 1º, o primeiro czar Románov
Depois que chegaram ao poder, estima-se que o Império Russo cresceu a uma taxa de 52 mil km² por ano
A expansão foi tamanha que, no fim do século 19, a família dominava um sexto da superfície terrestre
Catedral de São Basílio, construída pelo czar Ivan, o Terrível
Além da mania de grandeza, a história dos Románov foi marcada por guerras, assassinatos, sexo, sadismo, misticismo, parricídios, infanticídios, torturas e traições
Pintura mostra Ivan, o Terrível, assassinando o próprio filho
No século 16, por exemplo, implementaram um código de regras domésticas fixando que mulheres "desobedientes" fossem chicoteadas. E que as "obedientes" fossem espancadas também, "mas de forma branda"
Pedro 1º, mais conhecido como "o Grande", foi czar de 1682 até 1721 e mandou decapitar sua amante. Segurando a cabeça cortada pelos cabelos, o czar se despediu da moça com um beijo na boca
O czar também vestia anões de velhos ou os mandava sair nus de dentro de bolos. Anões e pessoas com outras formas de deficiência eram considerados mascotes da sorte
Já o neto de Pedro 1º, Pedro 3º, sofreu um golpe de Estado de ninguém menos que sua própria esposa
Catarina, a Grande, que governou a Rússia de 1762 a 1796, casou-se com seu amante às escondidas e conseguiu prender Pedro, o então czar. O ex morreu na prisão sob circunstâncias suspeitas
O último czar dos Románov (e da Rússia) foi Nicolau 2º, que tinha como conselheiro o místico Raspútin. Ele era um curandeiro e profeta com grande influência no palácio
Raspútin
Nicolau 2º
Raspútin profetizou que os Románov cairiam em seis meses se ele morresse ou fosse traído. Depois que o bruxo foi assassinado, demorou três meses até a queda dos czares
Nicolau e sua família foram mantidos presos em vários locais até ser transferidos para Ecaterimburgo, nos montes Urais
Acredita-se que a execução da família real tenha sido ordenada por Lênin, um dos líderes da Revolução Russa
Raspútin usava a astrologia, entre outros métodos, como meio de adivinhação. Saiba mais sobre a história desse oráculo
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Ana Luísa Moraes