Como funciona a base brasileira na Antártida?
O Brasil mantém uma base na Antártida para pesquisas que investigam a biodiversidade marinha, mudanças climáticas e o efeito das correntes antárticas no clima brasileiro
Em 2012, a Estação Comandante Ferraz foi parcialmente destruída por um incêndio que deixou dois mortos
O espaço foi reinaugurado no começo de 2020. Veja a seguir como funciona:
A estação foi programada para receber 64 pessoas
no verão antártico e 32 pessoas no inverno
Uma parte da energia vem de uma usina eólica, para aproveitar os fortes ventos antárticos
Na lateral da garagem há placas solares para gerar energia principalmente no verão, quando o sol na Antártida brilha mais de 20 horas por dia
Os quartos têm duas camas e banheiros e lembram acomodações de um hotel. Eles abrigam pesquisadores e militares
A base está equipada com sensores de fumaça, alarmes de incêndio e portas corta fogo
Nas salas onde ficam máquinas e geradores, as paredes são feitas de um material ultrarresistente
Os pilares de sustentação pesam até 70 toneladas e deixam o centro de pesquisa a mais de três metros do solo, que recebe densa camada de neve no inverno
Um sistema de comunicação permite conexão direta com internet, chamadas de vídeo e a realização de videoconferências
A aurora boreal é um fenômeno que acontece em lugares muito gelados, incluindo a Antártida. Longe demais para você? Confira outras opções:
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TEXTOS
Cláudia Collucci
IMAGENS
Cassie Matias/Unsplash, Armada de Chile/Reuters, Marinha do Brasil/Divulgação
PRODUÇÃO DE WEB STORIES
Ana Luísa Moraes