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Chile agrada aos turistas em busca de neve ou de uma boa taça de vinho

Em pesquisa Datafolha, país é citado como destino latino e lembrado por suas vinícolas

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Santiago

Com sua geografia peculiar, o Chile tem atrações como praia e deserto, mas é a neve e o vinho do país que mais seduzem o turista paulistano.

Na pesquisa do Datafolha, o país vence pela quarta vez como destino de vinho (empatado com São Roque) e destino de inverno internacional (ao lado de Suíça, Canadá e Bariloche), além de empatar com a Argentina como destino latino.

Sua capital, Santiago, é bem próxima das diferentes paisagens disponíveis no país —não é preciso ir a distantes zonas rurais para encontrar boas vinícolas, como a Cousiño Macul, a 2 km da estação de metrô Quilín.

A imagem mostra uma paisagem urbana com vários prédios de diferentes alturas em primeiro plano, contrastando com as montanhas cobertas de neve ao fundo sob um céu claro e azul.
Santiago e Cordilheira dos Andes - Rodrigo Arangua/AFP

A produtora de 160 anos oferece visitas guiadas nos seus vinhedos. Em português e inglês, são apresentados o antigo complexo de produção, com barris originais de fermentação, a sala subterrânea de resfriamento natural onde os vinhos envelheciam e também as parreiras com frutas.

A pé (R$ 100) ou de bicicleta (R$ 200), os tours misturam história da vinícola com goles de vinhos, tudo emoldurado pela imponente cordilheira dos Andes. Sobre duas rodas, o desafio é equilibrar taça e mente entorpecida em solo irregular, experiência boa para rir de si.

Mas é bom tomar cuidado na hora de se empolgar com a bagagem etílica da volta. As companhias aéreas permitem apenas cinco litros da bebida na cabine —e outros cinco na bagagem despachada.

Se o turista prefere o artesanato no lugar do álcool, o lugar indicado é o Pueblito Los Dominicos, em Las Condes. Em lojas de madeira, artesãos locais vendem roupas costuradas com fio de alpaca, joias de cobre —mineral abundante no Chile— e esculturas de pedra.

Para quem prefere marcas internacionais, a sugestão é a comuna ao lado, Providencia, com seu centro de compras e, como bônus, o Sky Costanera, um mirante de 300 metros de altura.

Custa R$ 95 para subir, mas o valor compensa. O elevador ascende a 62 andares em um minuto, deixando o público diante de uma vista de 360º graus. Durante o pôr do sol, a paisagem impressiona ainda mais.
Do alto, ainda aparecem os picos brancos da cordilheira, que engloba as estações de esqui do país.

A mais próxima de Santiago é o Valle Nevado, distante 90 minutos da capital. Destino bem conhecido para ver neve na América Latina, a estação entra na alta temporada entre junho e setembro. No inverno rigoroso, a estrada pode ficar coberta por gelo, o que torna obrigatório o uso de correntes nos pneus.

Para evitar dor de cabeça, o mais fácil é contratar um serviço de transfer com motoristas já acostumados com as vias chilenas. Ao chegar ao Valle Nevado, há opções de hotéis que incluem o ingresso para a estação de esqui nas diárias.

Esquiadores de primeira viagem podem fazer aulas básicas antes de se aventurar nas pistas, com quatro diferentes níveis de dificuldade, do novato ao profissional, passando por intermediários e experientes.

O jornalista viajou a convite dos hotéis Premium da Marriott International

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