Localizado entre Israel e Jordânia, o mar Morto é considerado um dos ecossistemas mais letais do planeta. O motivo é a concentração de sal de suas águas, que impede a sobrevivência de plantas e animais.
Em épocas de seca, quando a água do mar evapora, o sal se solidifica em cristais. Depois, com a chuva, as formações são cercadas por água. O resultado são ilhas como as da foto abaixo, a cerca de 500 metros da costa israelense.
Para chegar até ela, o fotógrafo carioca Ricardo Braz teve que nadar por 15 minutos. Parece pouco, mas a alta densidade da água, que permite aos turistas boiarem sem esforço, dificulta a tarefa. O sal faz arder a pele e os olhos.
Não foi o primeiro aperto que passou em viagens. “Já nem sei distinguir o que é perrengue do que não é”, diz.
Ele lembra uma viagem de moto para registrar o nascer do sol no vulcão Agung, no leste da ilha de Bali, na Indonésia.
Depois de quatro horas de estrada de madrugada, ao chegar no templo de Lempuyang, o vulcão estava completamente encoberto por nuvens. Nada de foto.
O país foi apenas um dos 57 que visitou. Com 23 anos, ele hoje volta ao Brasil de Tel Aviv, Israel. Completa um roteiro que já passou por Petra e pelo deserto de Wadi Rum, na Jordânia.
As imagens da volta ao mundo devem integrar sua primeira mostra, no ano que vem.
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