Genu�no chap�u-panam� � 'hecho en Ecuador'
O chap�u de palha que ganhou fama nos anos 1940 e que at� hoje � sin�nimo de estilo pode at� estampar Panam� no nome, mas � orgulhosamente equatoriano -ainda que saia de lojas em caixas que dizem "Genuine Panama Hat" e "Hecho en Ecuador".
Ocorre que a palmeira que d� origem � palha toquilha, usada para tran�ar o chap�u, s� nasce na costa dos pa�ses andinos, sobretudo o Equador.
Veja como � a confec��o de chap�us
A hist�ria conta que a produ��o no pa�s remete aos ind�genas e � �poca da conquista espanhola. Com a exporta��o para a Europa, ela cresceu e foi massificada na segunda metade do s�culo 19.
O nome veio (e o batismo se perdeu), diz-se, durante a constru��o do canal do Panam�, justamente na virada dos s�culos 19 e 20, na qual oper�rios usavam o acess�rio.
Hoje, Jipijapa e Montecristi s�o polos de fabrica��o na costa, mas Cuenca concentra a produ��o nacional: as sete grandes f�bricas sediadas ali exportam cerca de 60 mil chap�us a pelo menos 32 pa�ses.
As f�bricas, na verdade, compram de ind�genas a palha j� cozida, seca e tran�ada para trat�-la: lavam, embranquecem e moldam os chap�us, em prensas a vapor (h� 85 formatos, do "caub�i Marlboro" ao mais cl�ssico, borsalino).
O pre�o, em f�bricas como Serrano e Homero Ortega (esta tem um museu sobre o acess�rio), depende da finura da palha e da complexidade da trama tran�ada; varia de US$ 25 (R$ 60) a US$ 3.000 (R$ 7.200).
O jornalista viajou a convite da Funda��o Municipal Turismo para Cuenca e da LAN
Livraria da Folha
- Cole��o "Cinema Policial" re�ne quatro filmes de grandes diretores
- Soci�logo discute transforma��es do s�culo 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD re�ne dupla de cl�ssicos de Andrei Tark�vski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade