A entrada do Google no mercado de relógios inteligentes vai acontecer em 13 de outubro, quando o Pixel Watch começará a ser vendido nos Estados Unidos por US$ 350 (R$ 1.820), anunciou a companhia nesta quinta-feira (6). Mas analistas temem pela demanda do aparelho uma vez que consumidores pressionados pela inflação têm evitado essa categoria de produtos.
Custando US$ 100 (R$ 520) mais que o modelo mais barato Apple Watch, o Pixel Watch enfrenta obstáculos, uma vez que mesmo as vendas do modelo da Apple recuaram neste ano diante, com consumidores adiando compras ou escolhendo rivais mais baratos.
"O mercado não está forte agora como já esteve", disse Jitesh Ubrani, da empresa de pesquisa de mercado IDC, acrescentando que descontos agressivos de preços serão importantes para o Google.
O Pixel Watch, redondo e produzido em aço inoxidável e vidro, tem dezenas de opções de pulseiras, permite pagamentos sem contato, controle de dispositivos de música e dá indicações de direção. Um modelo com conectividade ao smartphone custa US$ 50 (R$ 260) a mais.
Os relógios serão vendidos nos EUA e em vários outros países, disse Sandeep Waraich, diretor de produto do Google.
Vendas de aparelhos estão ganhando participação nas receitas do Google, que explora estratégia de ter mais oportunidades de venda de espaço publicitário e serviços sob assinatura.
O Google anunciou também que novos modelos de smartphones começarão a ser vendidos em 17 países no mesmo dia, incluindo o Pixel 7 com tela de 6,3 polegadas (US$ 599, R$ 3.114) e o Pixel 7 Pro com tela de 6,7 polegadas e memória extra (US$ 899, R$ 4.674).
Apesar de ainda ser um pequeno competidor no mercado de smartphones, as vendas do Google no segmento estão acelerando. A empresa registrou vendas de três milhões de telefones no primeiro semestre, alta de 131% sobre um ano antes, segundo a Canalys.
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