PF conclui inqu�rito e v� ind�cios contra Temer e peemedebistas
Alan Marques - 27.out.2016/Folhapress | ||
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Michel Temer, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima, que foram alvo em inqu�rito da PF, em foto de 2016 |
A Pol�cia Federal concluiu nesta segunda-feira (11) um inqu�rito instaurado sobre integrantes do PMDB e considerou que h� ind�cios de crimes cometidos pelo presidente Michel Temer e outros membros do partido.
Tamb�m foram implicados no relat�rio os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presid�ncia) e os ex-deputados Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves –os tr�s �ltimos est�o presos em decorr�ncia de diferentes investiga��es da PF.
O alvo do inqu�rito s�o pol�ticos do PMDB da C�mara dos Deputados.
Para a Pol�cia Federal, os integrantes da c�pula do partido se organizaram com o objetivo de obter "vantagens indevidas" na administra��o p�blica direta e indireta. Entre os crimes atribu�dos ao grupo, est�o corrup��o ativa, passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licita��o e evas�o de divisas.
A PGR (Procuradoria-Geral da Rep�blica) deve apresentar nova den�ncia contra Temer ainda nesta semana, que � a �ltima de Rodrigo Janot � frente da institui��o. O inqu�rito deve oferecer subs�dios para essa den�ncia.
Em junho, Temer foi denunciado pela primeira vez por Janot, sob acusa��o de corrup��o envolvendo a JBS, mas a C�mara dos Deputados decidiu suspender o tr�mite no dia 2 de agosto.
Na semana passada, a PGR denunciou o grupo conhecido como PMDB do Senado, que inclui Romero Juc�, Renan Calheiros e Jader Barbalho, entre outros.
OUTRO LADO
Temer, por meio de sua assessoria, disse que n�o participa nem participou de nenhuma quadrilha, como foi divulgado, nem integra qualquer "estrutura com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens indevidas em �rg�os da administra��o p�blica".
"O presidente Temer lamenta que insinua��es descabidas, com intuito de tentar denegrir a honra e a imagem p�blica, sejam vazadas � imprensa antes da devida aprecia��o pela Justi�a."
Eliseu Padilha informou, tamb�m via assessoria, que s� ir� se pronunciar quando e "se houver acusa��o formal contra ele que mere�a resposta".
Moreira Franco disse que jamais participou "de qualquer grupo para a pr�tica do il�cito". "Repudio a suspeita. Responderei de forma conclusiva quando tiver acesso ao relat�rio do inqu�rito. Lamento que tenha que falar sobre o que ainda n�o conhe�o. Isto n�o � democr�tico."
A defesa de Eduardo Cunha informou que ele nega de forma veemente todas as acusa��es e prestar� esclarecimentos oportunamente.
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