Dilma nomeia Lula como novo ministro da Casa Civil
Com o an�ncio de sua entrada no governo federal, a presidente Dilma Rousseff nomeou no in�cio da noite desta quarta-feira (16) o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva como novo ministro da Casa Civil.
A iniciativa foi publicada em edi��o extra do Di�rio Oficial da Uni�o e ocorre no mesmo dia em que o petista aceitou assumir a pasta, ap�s encontro no Pal�cio do Alvorada. A cerim�nia de posse est� marcada para a pr�xima ter�a-feira (22).
Mais cedo, em entrevista � imprensa, a presidente disse que n�o se sente desconfort�vel com a presen�a de seu antecessor no Pal�cio do Planalto.
Ernesto Rodrigues - 13.out.2015/Folhapress | ||
A presidente Dilma Rousseff e Luiz In�cio Lula da Silva durante congresso da CUT em S�o Paulo |
Segundo ela, o antecessor ter� "os poderes necess�rios" para ajudar o governo federal e sua rela��o com ele � "s�lida" e n�o � de "poder ou superpoder".
"A minha rela��o com ele � s�lida, uma rela��o de quem constr�i um projeto. Ele, no meu governo, ter� os poderes necess�rios para ajudar o Brasil", disse. "Nem um pouco (de desconforto). Pelo contr�rio, ele me deixa muito confort�vel. N�s temos seis anos de trabalho cotidiano. Eu estou muito feliz com a vinda dele", acrescentou.
Segundo ela, a demora do petista em ter aceitado o convite deveu-se a d�vidas dele sobre cr�ticas que poderiam ser feitas pela oposi��o ao governo federal. Ela negou que seu antecessor tenha imposto condi��es para assumir a pasta.
"N�o � do perfil dele. Ele n�o age dessa forma", disse.
Em resposta �s cr�ticas de que o petista teria aceitado o convite para ter foro privilegiado, a petista ressaltou que um ministro tamb�m � investigado e pode ser punido. Segundo ela, fazer essa cr�tica � uma maneira de colocar suspeitas sobre a capacidade da Suprema Corte.
"N�o significa que um ministro, deputado ou senador n�o seja investigado. Significa por quem ele � investigado", disse. "Como dizer que a investiga��o do juiz Sergio Moro � melhor que a investiga��o do STF [Supremo Tribunal Federal]? Isso � uma invers�o de hierarquia", questionou.
A presidente voltou a sair em defesa do antecessor sobre as investiga��es da Pol�cia Federal. Segundo ela, os crit�rios das apura��es s�o "estranhos" e o petista "deu explica��es suficientes".
"E acho estranho que ele seja levado coercitivamente ou que seja pedido a pris�o preventiva sem base em um fato que caracterize isso. O Lula n�o � uma pessoa que pode ter sua biografia destru�da dessa forma", criticou.
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