Primeiros cem dias s�o marcados por calmaria na pol�tica e tens�o na economia
Economista e tecnocrata experiente, candidata de uma �nica elei��o, Dilma Rousseff iniciou seu governo com redu��o bem-sucedida dos conflitos no meio pol�tico e eleva��o das tens�es na seara econ�mica.
Evaristo Sa -01.han.2011/AFP |
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Nos primeiros cem dias de governo, Dilma enfrentou tens�o na �rea econ�mica, como a queda do d�lar e pre�os em alta |
Confira especial sobre os cem dias de Dilma
Relembre fatos marcantes do novo governo
Mudan�a de tom sobre Ir� sinaliza pol�tica externa de Dilma
Ap�s cem dias, oposi��o ainda busca discurso
Especialistas analisam os cem dias do governo Dilma
A inova��o mais evidente de seus primeiros cem dias no Planalto foi o quase sil�ncio, em contraste com os discursos inflamados e praticamente di�rios de seu antecessor e padrinho, Luiz In�cio Lula da Silva.
Ap�s uma campanha presidencial agressiva, abandonou os ataques � oposi��o, agora an�mica e sob amea�a de adesismo; deixou de lado queixas contra a imprensa e propostas para regular os meios de comunica��o.
Na pol�tica externa, sua maior marca de mudan�a, renunciou � ambiguidade do antecessor e defendeu direitos humanos de forma incondicional, ainda que os resultados n�o sejam tang�veis.
Kevin Lamarque -19.mar.2011/Reuters |
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Em sua visita ao pa�s, Barack Obama elogiou a democracia brasileira e sinalizou interesse no petr�leo e pr�-sal |
Na pol�tica dom�stica, Dilma resistiu ao loteamento partid�rio dos cargos. Obteve uma surpreendente unanimidade dos deputados do PMDB na vota��o que aprovou o primeiro reajuste do sal�rio m�nimo abaixo da infla��o em 14 anos.
Resolveu, com cr�ticas de interfer�ncia no setor privado, antiga pend�ncia do governo Lula, tirando Roger Agnelli da Vale.
Administrativamente, as diretrizes s�o menos claras. N�o se sabe at� agora com precis�o quais ser�o as prioridades do Executivo, e a agenda para o Legislativo ainda n�o passa de especula��es em torno de medidas tribut�rias e previdenci�rias.
Houve mudan�as na pol�tica econ�mica, motivo de desconforto entre analistas e investidores. Foi anunciado um corte de gastos p�blicos, seguido por uma inje��o de dinheiro no estatal BNDES; o Banco Central indicou que deixar� a infla��o ultrapassar a meta do ano para n�o sacrificar o crescimento da renda. A infla��o espreita.
Os resultados, at� agora, n�o entusiasmam. As expectativas para o aumento de pre�os seguem em alta, inclusive para 2012, enquanto proje��es para expans�o da economia est�o em queda.
Editoria de arte/Folhapress | ||
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100 dias de Dilma na presid�ncia |
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