Em Belém (PA), um projeto-piloto da prefeitura com a Open Society Foundations e ONU Mulheres Brasil pretende criar uma rede de apoio para mulheres que exercem atividades que equivalem a uma jornada de trabalho e, na maioria das vezes, não são remuneradas.
Esse tipo de ocupação compõe a chamada economia do cuidado, que costuma ter um impacto direto na rotina de mulheres. Muitas vezes são vários membros na família que exigem uma atenção específica e sobrecarregam apenas uma pessoa. Soma-se rotina do trabalho formal com afazeres domésticos e cuidados especiais de crianças e idosos.
A exaustão que provém dessa responsabilidade centralizada é citada por inúmeras brasileiras, como mostra a coluna de Mirian Goldenberg. O acúmulo de tarefas pode comprometer bastante a saúde física e mental dessas pessoas, que acabam deixando o autocuidado no final da lista de prioridades.
Diante disso, a Folha quer saber: você já foi responsável pelo cuidado de alguém? Como isso impactou a sua vida? Já precisou acumular tarefas para lidar com essa demanda?
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