Leitor comenta coluna de Cristina Serra

Leitor fala da queda de falésia em Capitólio (MG)

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Aula de humanidade
A foto que ilustra a tocante coluna de Cristina Serra, "Aula de humanidade com os zoés" (Opinião, 8/1), além de tirar o fôlego nos coloca a questão: quem são os civilizados, eles ou nós?
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Tawy Zoé carrega o pai, Wahu Zoé, para receber a primeira vacina contra a Covid-19 - @erikjenningssimoes/Reprodução

Barra Torres
Com uma estocada direta com "pelo Deus que o senhor tanto cita" e um estapeamento com luvas de pelica, o contra-almirante Antonio Barra Torres ("Presidente da Anvisa cobra retratação de Bolsonaro sobre insinuação contra agência", Saúde, 9/1) deu um exemplo ao Brasil de como uma pessoa digna e de caráter ilibado deve enfrentar um energúmeno irresponsável. O presidente da Anvisa pede que se retrate pelas ofensas grosseiras, mas o Brasil exige que Bolsonaro seja imediatamente interditado para cessar seus incentivos à contaminações pela pandemia e por mais mortes.
Moisés Spiguel (Campinas, SP)

"Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre minha pessoa. Aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho orgulho de integrar!" Com essa fala, o sr. Antonio Barra Torres, demonstrou que ainda existe brasileiro de fibra preocupado na moralidade e ética nos assuntos públicos, comportamento muito diferente do atual mandatário!
Tsuneto Sassaki (São Paulo, SP)

Congratulo o almirante Barra Torres que com palavras duras demonstra ser, além de honrado, capacitado para ocupar o cargo com dignidade, predicados aguardados de homens com verdadeira formação militar. Aliada à posição do Comando do Exército sobre vacinação temos um quadro claro do galopante isolamento do demente presidente. Faz-me crer que existam nichos de decência neste nefasto governo.
Humberto Freire (Rio de Janeiro, RJ)


Michel Temer
O artigo de hoje, do senhor Michel Temer ("Reforma trabalhista é injustamente atacada", Opinião, 9/1), defendendo a "reforma" trabalhista ocorrida em seu desgoverno é prova disso. Artigo, com o devido respeito, a serviço da elite atrasada no âmbito das relações de trabalho. "Reforma" que reduziu a renda dos brasileiros, não gerou empregos e precarizou ainda mais tais relações. E, só não piorou no atual desgoverno, graças ao Senado que barrou a mini "reforma" apresentada pelo executivo.
José Cláudio Moscatelli (Sertãozinho, SP)

O senhor Michel Temer estragou o domingo do leitorado da Folha graças à desfaçatez de seu artigo. Sua embromação sobre a famigerada reforma trabalhista nega a precarização do emprego no país e o resultado nulo desse ataque aos direitos dos trabalhadores. O desemprego não cedeu um milímetro desde a adoção da referida reforma.
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)

Muito elucidativo o artigo de Michel Temer sobre a reforma trabalhista e útil para a escolha do próximo governante. Desapego à verdade e desonestidade intelectual não podem estar presentes no próximo presidente. Proposta em revogar a reforma trabalhista e eventual aumento do teto de gastos, são medidas para recordar 2015-16, sob Dilma, quando tínhamos inflação de 11%, PIB 4% negativo, desemprego 14% e taxa Selic 14%.
Fausto Feres (São Paulo, SP)

Zeloso da sua biografia, Michel Temer deveria assumir o retumbante fracasso da reforma trabalhista. Desde quando desemprego, precarização, injustiça nos processos trabalhistas, pejotização e informalidade se traduzem em avanços?
Luiz de Souza Arraes (Osasco, SP)


Capitólio
Sobre o acidente em Capitólio ("Parte de cânion se solta, atinge lanchas e deixa 8 mortos em Capitólio (MG)", Cotidiano, 9/1), as ondas provocadas pelas embarcações turísticas no local, sem nenhum controle, certamente aceleraram o processo erosivo nas paredes próximas ao nível da água, o que contribuiu para o desabamento das mesmas. Ondas provocadas por embarcações e seu efeito erosivo são um aspecto importante da engenharia hidráulica quando se estuda proteção de taludes. Deveria haver uma limitação de velocidade dos barcos na região e distância de segurança até as paredes rochosas.
Luiz José Preto Rodrigues (São Paulo, SP)


Coach
Em nenhuma das posteriores mensagens o tal coach ("Pablo Marçal, ou o elogio à irresponsabilidade", blog "É logo ali", 8/1) teve humildade em dizer que errou. A frase "eu não obriguei ninguém a subir" é o cúmulo da falta de noção. Quando se trabalha com seres humanos é mais do que necessário reconhecer sua influência e impacto no processo daqueles que estão sob seus cuidados. Mas ter alguém aos seus cuidados não é pra qualquer um, especialmente para alguém que coloca um grupo de pessoas para subir uma montanha sem nenhum guia.
Giovane Oliveira (São Paulo, SP)

Pablo Marçal, líder de uma expedição ao topo do Pico dos Marins, no interior de São Paulo, que teve de ser resgatada pelo Corpo de Bombeiros - Reprodução

Segunda instância
Hélio Schwartsman ("Metáforas para a vida", Opinião, 9/1) quase convence defendendo analisar a questão da prisão após julgamento em segunda instância, mas há o fator político, o dos interesses, nem sempre lídimos, de grupos ou castas. Onde estavam os jornalistas que hoje defendem a revisão das possibilidades de recursos enquanto o multicondenado Maluf, que comprovadamente roubou mais do que Lula foi acusado, toureava a Justiça para não ser preso? Se amanhã o condenado em segunda instância for da "patota", vão "mudar" de posicionamento?
Celso Balloti (São Paulo, SP)

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