Leitores defendem a Fapesp

Russomanno é alvo de crítica

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Sem ciência
Doria tenta, de novo, intervir na Fapesp. Nem os militares conseguiram isso, como mostra o artigo "Governador Doria, não seja um exterminador da ciência" (Tendências / Debates, 28/10). Mas já houve ataques à fundação, sendo o de José Serra o mais vexatório; e foi obrigado a recuar e a baixar um "decreto declaratório", único na história do estado. Doria se equivale a Bolsonaro na destruição dopatrimônio científico e tecnológico, não adiantando o discurso pró-ciência que adota no combate à Covid-19, que lhe convém politicamente.
Adilson Roberto Gonçalves, pesquisador da Unesp (Campinas, SP)

Ilustração de João Garcia - João Garcia


Menos oxigênio para ciência hoje, asfixia do futuro científico e tecnológico e do potencial de inovação amanhã.
João Garcia (São Paulo, SP)

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O PL 627 prevê a retirada de meio bilhão de reais do orçamento da Fapesp. Além de propiciar o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, essa fundação de amparo à pesquisa traz dividendos para o estado: o índice de retorno é de aproximadamente R$ 12 para cada R$ 1 investido. Isso significa um prejuízo de R$ 6 bilhões. O que o justifica? Claro que algum efeito imediatista. Mas quem seria o grande benificiário dessa política?
Junior Barrera, diretor do Instituto de Matemática e Estatística da USP (São Paulo, SP)

Sem SUS
Não encontrei um adjetivo para qualificar o ato do governo de tentar privatizar o SUS. A quem interessa? Certamente não ao sofrido povo que a ele recorre. Os brasileiros exigimos uma melhor gestão e expansão desse sistema, não a sua privatização, que visaria somente lucro ("Bolsonaro revoga decreto que explora a concessão de UBS", Saúde, 28/10).
Maria Elza Sigrist (Campinas, SP)

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Não bastassem, em plena pandemia, a tentativa de suspensão da compra de vacinas "chinesas" e a liberação, na mesma semana, de mais de 12 tipos diferente de agrotóxicos, também chineses, o decreto presidencial que tentava privatizar o SUS, afrontando os artigos 194, 195 e 196 da Constituição, é uma agressão ao povo brasileiro. Chego a suspeitar, pelas tantas evidências, da sanidade do presidente.
José Alexandre Coelho da Silva (Mogi Mirim, SP)


Com Covid
"País fecha dois em cada três leitos de UTI criados durante a pandemia" (Primeira Página, 28/10). É vergonhoso! Em janeiro de 2021, quando atingirmos uns 300 mil mortos, novas "licitações emergenciais" (com dispensa de licitação, obviamente ) serão lançadas para reativar os leitos ora fechados...
Marcos Fernando Dauner (Joinville, SC)


Sem diplomacia
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pode ser considerado um pária da diplomacia brasileira. A cada manifestação sua desaba um festival de asneiras de seu cérebro, constituído talvez de material indescritível. O barão do Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira, deve estar dando voltas no túmulo a cada declaração do senhor Ernesto (editorial "Pária com orgulho", Opinião, 28/10).
José O. Pinto e Silva (São Paulo, SP)


Russomanno
"Partido de Russomanno tem suspeitos de elo com PCC, loteamento de cargos e desvio de servidores" (Poder, 28/10). Antes os políticos deste país se comportavam como verdadeiras máfias: agora as próprias máfias resolveram cortar os seus intermediários e passaram a atuar diretamente na política. Verdade é que ainda estamos descendo ladeira abaixo. E isso só tende a piorar.
Sérgio Dourado (Belo Horizonte, MG)

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Partido de Celso Russomanno, Republicanos, com ligações com o PCC? Humm... Agora estou entendendo por que Jair Bolsonaro o apoia. A milícia se juntando ao PCC para o crime organizado dominar o país.
Joaquim Rocha (São Paulo, SP)


A governadora e o nazismo
Era só mais essa que nos faltava essa: além de termos um imoral na Presidência da República, agora uma nazi no governo do estado de Santa Catarina ("Governadora de SC se recusa a responder se concorda com ideias neonazistas e negacionistas sobre Holocausto", Poder, 28/10).
Robinson Elvas Rosal (Teresina, PI)

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Mas, a propósito, como se comportou mesmo a comunidade judaica em um encontro durante a campanha para presidente diante de um Jair Bolsonaro que, alegremente, proferia ataques gratuitos a outras minorias, como negros e indígenas?
Wilson Lima (Goiânia, GO)

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É evidente que esta pessoa é obrigada a responder, já que é uma representante eleita. Seus atos e pensamentos devem ser transparentes e transcendem a sua privacidade, como personagem pública que é. Infelizmente esse estado está abarrotado de nazifascistas e ditadores de toda espécie, uma vergonha para o país.
Hélio P. Goulart (Belo Horizonte, MG)

Trump e as dívidas
"Dívidas de Donald Trump superam US$ 1 bilhão, e boa parte delas vence nos próximos anos" (Mundo, 28/10). É fácil entender por que ele subestimou a Covid. A desvalorização dos imóveis tem relação direta com o agravamento da crise econômica pela pandemia. Se ele aceita publicamente a gravidade da doença, maior será o reflexo da desvalorização. Agindo do modo como agiu, ele minimiza o perigo e, por consequência, o prejuízo de seus negócios.
Carlos Vastare (Rio Grande, RS)

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