'Votei no presidente e no vice, não no filho', afirma leitor

Crítico de Mourão, Carlos Bolsonaro disse que 'jogo' do general está muito claro

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Nova Previdência

Nesse governo, com certeza os estudos e dados técnicos que fundamentam a reforma da Previdência resumem-se a um mapa astral elaborado no interior dos Estados Unidos (“Governo nega acesso à Folha e reitera blindagem sobre dados da Previdência”).

Paulo Eduardo da Costa Manso (São Paulo, SP)

O comportamento da esquerda nas sessões da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), da Câmara, demonstra temor às eventuais mudanças advindas da reforma da Previdência. Apesar disso, os caminhos sugeridos nela poderão pôr o país na rota do desenvolvimento e, por conseguinte, inverter o estado calamitoso em que nos encontramos —herança de seus governos—, melhorando a vida da população, sobretudo a dos mais necessitados. Certamente estaria decretando o fim de uma era perversa e danosa.

João Carlos Gonçalves Pereira, advogado (Lins SP)

Oferta de emendas

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, informa que os deputados federais participantes da CCJ teriam à disposição R$ 40 milhões do Orçamento, cada um, em emendas de seu interesse (“Governo oferece R$ 40 mi em emendas a deputados que votarem pela reforma”). Isso é juma demonstração do baixo nível de comportamento de ambas as partes, Poderes Legislativo e Executivo. É mais uma constatação de que está presente o interesse corporativo, e não o social.

Uriel Villas Boas (Santos, SP)

É, está aí o toma lá da cá. Não havia acabado?

Nelson E. Pires (Belo Horizonte, MG)

O governo foi eleito na base do “fora, PT”. Efetivamente havia nos governos anteriores práticas que a maioria dos eleitores condenava. Pois bem, tiraram só o PT, mas as velhas práticas clientelistas continuam, e agora com força total. Parece-me que não era bem isso o que os eleitores de Bolsonaro esperavam. Isso é um verdadeiro estelionato eleitoral.

Luiz Leal (Florianópolis, SC)

Bolsonaro deixa a posição de “não negociamos” e “nova política” pela de oferecer milhões em emendas em troca de votos —ao que tudo indica, sem apreciação de projetos, sem estabelecer prioridades nos estados e municípios, sem cultivar apoio real no Congresso. Nada mais previsível para um governo extremista por natureza. Fico imaginando como será a relação daqui para a frente... Serão R$ 40 milhões suficientes?

Samuel Lima (Canoas, RS)


Vice de Zema

Nada como um político novo de um partido novo para as coisas mudarem e, assim, continuarem as mesmas (“Filiado ao Novo, vice de Zema usa helicóptero de MG após folga em spa”).

José Geraldo Pereira Baião (Brasília, DF)


Ansiedade

Muito boa a tirinha de Caco Galhardo desta quarta-feira (24). A ansiedade se tornou o mal do século. O tempo é inimigo do homem. O que falta é chocolate com Alprazolam, assim como aconteceu com os alimentos enriquecidos com vitaminas. Ao mesmo tempo que dou risadas, lendo essa tirinha penso na bioética. É para rir, mas que dá para chorar, dá.

Marco Antonio Parmejano (São José do Rio Preto, SP)


Bolsonaros, Mourão e Olavo 

O Brasil está sem rumo. Quem preside o país? O filho do eleito, que se comporta como mandatário? Os congressistas, em sua roupagem de primeiro mundo, enquanto brincam de legislar? E sob esse domínio está o povo, sem voz, sem esperança e sem saber se tem direitos (“Militares tentam conter ruído entre Bolsonaro e Mourão”). 

Teresa Fernandez (Belo Horizonte, MG)

Votei no presidente e no vice, não no filho do presidente e muito menos nesse tal Olavo de Carvalho. Respeitem o meu voto ou saiam do governo.

Rafael Vinícius da Cruz (São Paulo, SP)    

Bolsonaro está administrando os conflitos entre os filhos, o general Mourão, os militares e os olavetes   da pior maneira possível (“Alvará de demolição”, de Bruno Bohossian). Que Olavo fale o que bem entender, que os filhos falem o que bem entenderem. Quem tem de saber lidar com as desavenças é o presidente, não se envolvendo com nada. E isso, infelizmente, ele não está sabendo fazer. A lama acaba caindo em cima dele, que tem bons propósitos, mas que acabam sendo detonados no seio de seu próprio “entourage”.

Regina Ulhôa Cintra (São Paulo, SP)

Um dia após o outro, comprova-se que o Exército brasileiro estava certo ao fazer um deles general, Hamilton Mourão, e o outro capitão reformado, Jair Bolsonaro. Poderemos corrigir em 2022, com Mourão para presidente.

Celso Marciano (Sorocaba, SP)

Em casa sem liderança, qualquer um se acha em condições de palpitar. Ou o presidente põe cada um em seu lugar, inclusive os filhos, ou será engolido por sua omissão.

Fabrício Neves (Itobi, SP)

Representatividade

É incontornável a conclusão quase unânime da crise da representação (“A França e Macron”, de Antonio Delfim Netto). Há, entretanto, espaço para alguns acréscimos. O primeiro e mais significativo é o que se refere à ligação visceral entre a crise de representatividade das democracias e o capitalismo. Não há como reformar um sem alterar o outro. Com relação à afirmação que finaliza a coluna, isto é, a de que a democracia direta não parece uma boa ideia, penso que até pode ser verdadeira, mas resta a pergunta: não é uma boa ideia para quem?

Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)


Judiciário

A politização do Judiciário ganha força quando os outros dois Poderes se enfraquecem (“Deltan passará por processo disciplinar após dizer que STF tem ‘panelinha’”). E eles se enfraquecem precisamente porque perdem legitimidade em razão (primeiro) do excesso de legislação, que polui e embaralha o processo de escolha dos representantes (eleitoral), e (segundo) da nossa posição periférica no poder mundial, que não permite a cultura de uma elite responsável (porque tem “para onde correr”). 

Thyrso de Carvalho Junior (Pereira Barreto, SP)


Ciclos econômicos

Ótima a coluna de Hélio Beltrão (“Sobre os ciclos econômicos”), embora eu gostasse de Alexandre Schwartsman. Mas o novo colunista pôs muito bem a situação dos ciclos econômicos, que nos serve de ensinamento para que não repitamos erros do passado e com consequências previsíveis.

Laerte Lima (Resende, RJ)


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