O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta sexta-feira (25), noite de quinta no Brasil, que as manifestações no Chile foram um “ato terrorista”.
“O problema do Chile foi gravíssimo. Aquilo não é manifestação nem reivindicação. São atos terroristas”, disse.
O país vive uma onda de protestos desde sexta-feira (18), quando o governo chileno anunciou um reajuste na tarifa do metrô, que posteriormente foi suspenso.
Bolsonaro voltou a afirmar que tem conversado com o ministério da Defesa, caso ocorra episódios similares no Brasil. “As tropas tem que estar preparadas para fazer a manutenção da lei e da ordem”, disse.
O presidente disse ainda que já recebeu informes de reuniões e atos preparatórios de possíveis “manifestações não legais” sendo planejadas no país.
Ele também classificou de “ato terrorista” o derramamento de óleo nas praias do Nordeste, caso fique comprovado que não foi um acidente. Análises feitas pela Petrobras e pela Universidade Federal da Bahia apontam que o óleo tem origem na Venezuela.
Em postagem nas redes sociais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, insinuou que o Greenpeace poderia estar por trás do incidente.
O presidente evitou culpar a ONG e disse que tinha que conversar com o ministro. No entanto, também fez críticas: “O Greenpeace não nos ajuda em nada”.
Para dar uma resposta à crise, o presidente diz que o ministério da Economia estuda o pagamento de um seguro defeso extra a pescadores, marisqueiros e caranguejeiros. O impacto fiscal estimado é de R$ 240 milhões por mês.
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