Um mês após o incêndio que consumiu o telhado da catedral de Notre-Dame, em Paris, a parte interna da igreja passa por obras preliminares para a reconstrução do edifício.
Redes de proteção, andaimes e máquinas são usados para a retirada de destroços em meio a um debate sobre como será feita a recomposição do setor da catedral tragado pelo fogo.
A Assembleia Nacional (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) acaba de aprovar um projeto de lei que fixa o prazo de cinco anos para a conclusão da obra —como havia dito querer o presidente francês, Emmanuel Macron, logo após o incidente. Assim, o novo templo seria entregue a tempo das Olimpíadas de Paris, que começam no fim de julho de 2024.
Outro tópico da discussão sobre a nova Notre-Dame envolve o quão nova ela deve ser. Macron afirmou ser partidário de um “gesto arquitetônico contemporâneo” para repensar a “flecha”, uma torre fina e pontiaguda que culminava a mais de 90 m do chão e desapareceu na noite de 15 de abril.
O governo logo anunciou o lançamento de um concurso internacional de projetos. Mas um bloco ruidoso de deputados e de arquitetos bate o pé para que o prédio seja reconstruído exatamente como era —além da flecha, a área destruída incluía um “esqueleto” de 1.300 vigas de carvalho que sustentava o telhado de chumbo.
Veja fotos do interior da catedral 30 dias após o incêndio.
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