Ex-presidente Sebasti�n Pi�era lidera pesquisas na corrida eleitoral no Chile
Com o an�ncio da candidatura de Sebasti�n Pi�era, 67, na ter�a (21), come�a a ficar mais clara a disputa das pr�ximas elei��es presidenciais no Chile, em 19 de novembro. A corrida vem sendo liderada pelo ex-presidente (2010-2014) e o senador e jornalista Alejandro Guillier, 64.
Embora ambos tenham ainda que atravessar as prim�rias de suas coaliz�es a direitista "Chile Vamos", no caso de Pi�era, e a governista Nueva Mayor�a, no caso de Guillier —em julho, pesquisas recentes os colocam bem � frente de outros competidores.
Martin Bernetti - 21.mar.2017/AFP | ||
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O ex-presidente do Chile Sebasti�n Pi�era lan�a em Santiago a candidatura para seu segundo mandato |
O veterano Pi�era tem 29% das inten��es de voto, contra 25% do novato Guillier. Este ainda estuda a possibilidade de concorrer de forma independente.
Est�o no p�reo tamb�m o ex-presidente Ricardo Lagos e a jornalista Beatriz S�nchez, que se apresentou pela Frente Ampla, for�a pol�tica que surgiu ap�s os protestos estudantis de 2011, de esquerda, cujos principais representantes n�o t�m a idade m�nima (40 anos) para concorrer.
Apesar do favoritismo, o economista Pi�era sofre cr�ticas pelo fato de ter sido acusado de misturar seus interesses como empres�rio com os assuntos do Estado.
Atualmente, Pi�era responde na Justi�a sobre poss�veis irregularidades durante sua gest�o, quando fez neg�cios com uma empresa de pesca peruana enquanto o tribunal de Haia decidia disputa pela fronteira mar�tima entre o Chile e o Peru.
J� Guillier surge como um candidato "anti-establishment", vindo de fora da pol�tica tradicional, eleito senador em 2013. At� ent�o, havia atuado como jornalista de televis�o.
Guillier tenta fugir dos paralelos que se fazem entre ele e Donald Trump, por conta de ambos terem ganhado fama com programas de TV. Tamb�m nega ser um populista, apesar de fazer parte de sua plataforma o aumento dos gastos sociais.
A corrida da sucess�o tem in�cio quando o governo de Michelle Bachelet sofre forte desgaste. Sua aprova��o popular caiu de 23%, no come�o do ano, para 20%.
Analistas relacionam a queda com a maneira como lidou com os inc�ndios ocorridos no sul do pa�s e os esc�ndalos de corrup��o. Depois do chamado "noragate", em que o filho de Bachelet e a mulher foram acusados de tr�fico de influ�ncia, agora � a vez de sua filha ser apontada por ter comprado um terreno em �rea escolhida para projetos de minera��o.
As pesquisas ainda apontam para um n�mero elevado de indecisos, e o Chile � o pa�s latino-americano campe�o em absten��o nos �ltimos anos (o voto n�o � obrigat�rio), chegando a 60%, o que complica uma poss�vel previs�o de resultados.
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