OMS anuncia o fim da epidemia de ebola na �frica Ocidental
A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) anunciou oficialmente nesta quinta-feira (14) o fim da epidemia de ebola na regi�o da �frica Ocidental, mas advertiu que h� riscos de que aconte�am mais casos nos pr�ximos meses.
O an�ncio veio ao declarar a Lib�ria, o �ltimo pa�s afetado, livre da doen�a que matou mais de 11 mil pessoas em dois anos. A organiza��o declarou o fim da epidemia no pa�s 42 dias depois de divulgados os resultados negativos dos �ltimos casos.
Em novembro, a Lib�ria havia confirmado uma nova contamina��o pelo ebola, depois de ter declarado em setembro que estava livre do v�rus pela segunda vez.
"Hoje, a Organiza��o Mundial da Sa�de declara o fim da epidemia de ebola na Lib�ria e afirma que todas as cadeias conhecidas de transmiss�o na �frica Ocidental cessaram", anunciou a OMS.
Rick Brennan, diretor de Gest�o de Emerg�ncia e Resposta Humanit�ria da organiza��o, celebrou a boa not�cia. "Parabenizamos as popula��es, os governos e o pessoal de sa�de que lutou contra o maior e mais complexo surto de ebola j� visto e ao qual responderam conjuntamente os pa�ses afetados e a comunidade internacional."
A organiza��o, contudo, advertiu que "o trabalho n�o terminou" e indicou que "novos focos s�o esperados".
"Devemos seguir comprometidos", disse em Genebra Peter Graaff, coordenador da resposta ao ebola na OMS.
Pela primeira vez desde que se detectou o primeiro caso desta epidemia, em dezembro de 2013, todas as cadeias de cont�gio foram interrompidas nos tr�s pa�ses mais afetados: Lib�ria, Guin� e Serra Leoa.
A Guin� foi declarada livre de ebola no dia 29 de dezembro e Serra Leoa, em 7 de novembro do ano passado.
Esta epidemia, a mais grave e letal desde a identifica��o do v�rus, h� 40 anos, atingiu tamb�m Nig�ria e do Mali.
No total, em dois anos, foram identificados casos da doen�a em dez pa�ses, incluindo Espanha e Estados Unidos.
Oficialmente, o ebola provocou a morte de 11.315 dos 28.637 contagiados, mas Brennan reconheceu que provavelmente esses n�meros est�o subestimados.
A epidemia causou o colapso dos servi�os de sa�de na Lib�ria, Guin� e Serra Leoa, que estavam mal preparados para uma emerg�ncia de tal magnitude.
Quando a epidemia come�ou e durante v�rios meses, a taxa de mortalidade ficou na casa dos 80%, mas quando a OMS come�ou a apoiar os pa�ses maci�amente e os centros de tratamento para ebola foram gradualmente instalados, esta taxa caiu para 60% ou menos.
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