Paciente com ebola morre no Texas; EUA verificar�o passageiros africanos
Um liberiano que chegou aos EUA portando o v�rus do ebola morreu nesta quarta-feira (8) em Dallas, no Texas, onde estava internado desde o �ltimo dia 28.
"� com profunda tristeza e grande decep��o que informamos sobre a morte de Thomas Eric Duncan esta manh�, �s 07h51", declarou Wendell Watson, porta-voz do hospital.
Duncan foi a primeira pessoa diagnosticada com ebola fora da �frica. Ele saiu da Lib�ria em 19 de setembro e chegou ao Texas no dia seguinte para visitar parentes e come�ou a passar mal quatro dias depois.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Depois do caso, as autoridades americanas discutiram medidas para prevenir a entrada do v�rus no pa�s.
Nesta quarta, o Departamento de Seguran�a Interna ordenou que funcion�rios de aeroportos e de outros postos de entrada no pa�s observem os passageiros em busca de sinais de contamina��o por ebola.
Segundo um funcion�rio ouvido pela CNN, os agentes nos aeroportos internacionais JFK (Nova York), Washington Dulles, O'Hare (Chicago), Hartsfield-Jackson (Atlanta) e de Newark (no Estado de Nova Jersey) passar�o a medir a temperatura de passageiros que chegarem ao pa�s vindos de pa�ses afetados pelo ebola.
As medi��es come�ar�o neste fim de semana ou na semana que vem.
O secret�rio do �rg�o, Alejandro Mayorkas, disse que os agentes de fronteira tamb�m distribuir�o informa��es aos viajantes com detalhes sobre sintomas e instru��es para o caso de ficarem doentes dentro de 21 dias –tempo de incuba��o do v�rus.
Mayorkas n�o detalhou como os funcion�rios observariam os passageiros e tamb�m n�o disse quando as medidas entram em vigor.
Autoridades da �rea da sa�de nos Estados Unidos j� haviam dito que revelariam dentro de alguns dias novos procedimentos de triagem para detectar o v�rus ebola nos aeroportos do pa�s.
"Estamos trabalhando intensivamente no processo de triagem tanto nos lugares de origem quanto na chegada", disse o dr. Thomas Frieden, diretor do Centro de Controle de Doen�as e Preven��o (CDC, na sigla em ingl�s), falando a rep�rteres na ter�a-feira (7).
REFOR�O
Os soldados americanos que foram para �frica Ocidental para cooperar na luta contra a epidemia de ebola podem permanecer por at� um ano, dependendo da rapidez com que se conter� o v�rus.
"No momento, estou certo de que ser� em torno de um ano (...) mas � somente uma suposi��o", disse o chefe do comando militar americano para a regi�o da �frica, o general David Rodriguez.
O oficial rejeitou as cr�ticas formuladas a Washington, que alegam que sua resposta � crise foi muito lenta e que o governo deveria ter considerado as limita��es da infraestrutura da Lib�ria.
Cerca de 350 soldados americanos foram para a Lib�ria e a Senegal para treinar profissionais de sa�de no terreno, fornecer apoio log�stico e instalar laborat�rios m�veis. A opera��o deve ser ampliada com 3.200 soldados.
Para isso, o Departamento de Defesa solicitou US$ 750 milh�es, com o objetivo de diagnosticar e colocar em quarentena e tratamento pelo menos 70% dos contaminados.
O Reino Unido tamb�m enviar� 750 soldados para Serra Leoa para ajudar na constru��o de um centro de tratamento de ebola, segundo a BBC.
O atual surto de ebola, o mais violento conhecido at� agora, j� matou 3.439 pessoas e contaminou 7.492 em v�rios pa�ses da �frica Ocidental, principalmente em Guin�, Lib�ria e Serra Leoa, segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).
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