A cidade de São Paulo registrou o primeiro caso de gripe aviária nesta quinta-feira (6), segundo dados do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). O vírus Influenza H5N1 foi diagnosticado em uma ave silvestre da espécie Trinta-réis-real —nome científico Thalasseus maximus.
Ao todo, o Brasil soma 62 casos confirmados da doença, sendo 61 deles em aves silvestres. Apenas uma ave de criação caseira recebeu diagnóstico positivo para H5N1. O vírus fora detectado em uma criação de subsistência em Serra (ES), em uma fazenda que tinha pato, marreco, ganso e galinha.
No estado de São Paulo, foram confirmados sete casos até o momento, todos em aves silvestres. Quatro casos acometeram aves da espécie Trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) e três da espécie Trinta-réis-real. Os municípios com focos são Ubatuba, Caraguatatuba, Guarujá, Santos, São Paulo e São Sebastião, de acordo com o Mapa.
A criação comercial de aves segue livre da doença, segundo a pasta. Ou seja, o Brasil mantém o status de país que não tem a doença perante a Organização Mundial de Saúde Animal.
O painel de dados do Mapa, atualizado diariamente às 13h e às 19h, está disponível para consulta pública. Segundo o site, quatro amostras estão em investigação. Três aves silvestres nas cidades de Indaial (SC), Venda Nova do Imigrante (ES) e Castanhal (PA), e uma galinha doméstica localizada em Rio Preto da Eva (AM).
Nos últimos 30 dias, foram realizadas 193 investigações sobre casos suspeitos, com 32 confirmações da doença, incluindo o caso positivo da ave silvestre na capital paulista.
O ministério alerta a população para que não recolham as aves que se encontrarem doentes ou mortas, mas acionem o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.
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