Ap�s parecer da AGU, Fazenda oficializa plano de recupera��o do Rio
Beto Barata - 26.jan.2017/PR | ||
O presidente Temer, em reuni�o com Pez�o, governador do Rio, e Meirelles, ministro da Fazenda |
O Minist�rio da Fazenda publicou despacho nesta sexta-feira (1�) para oficializar o plano de recupera��o fiscal do Rio de Janeiro.
No texto divulgado em edi��o extra do "Di�rio Oficial da Uni�o", o ministro Henrique Meirelles afirma que, ap�s os pareceres t�cnicos, o plano de ajuda financeira ao Estado est� sob an�lise da pasta.
Segundo integrantes do governo, esse � o primeiro ato oficial do tr�mite para a assinatura do acordo entre a Uni�o e o Rio, que deve acontecer no in�cio da pr�xima semana.
Presidente da Rep�blica em exerc�cio, Rodrigo Maia (DEM-RJ) tem atuado nos bastidores para acelerar as negocia��es e assinar o acordo na ter�a-feira (5).
Com pretens�es eleitorais para 2018 que podem culminar em uma candidatura ao Pal�cio do Guanabara, Maia conversou com integrantes do TCU (Tribunal de Contas da Uni�o) e com os ministros Meirelles e Grace Mendon�a (Advocacia-Geral da Uni�o) para que o acordo seja sancionado enquanto ele ainda estiver na cadeira de Michel Temer, em viagem � China at� semana que vem.
Na quarta-feira (30), o TCU ainda n�o havia, por exemplo, designado um auditor fiscal para fazer um parecer sobre o texto que permitir� ao Rio obter R$ 3,5 bilh�es de ajuda financeira da Uni�o.
Segundo a Folha apurou, Maia telefonou na noite de ter�a (29) ao ministro do tribunal Bruno Dantas para perguntar a raz�o pela qual a escolha ainda n�o havia sido feita. No dia seguinte, o tema entrou na pauta e o TCU aprovou o nome que foi encaminhado � Fazenda.
Em evento na capital fluminense na quinta (31), o presidente em exerc�cio disse que o acordo ser� assinado na pr�xima semana, mas que "n�o importa" quem o fa�a: ele ou Temer.
A pessoas pr�ximas, por�m, Maia admite que tem pressa para assinar e capitalizar o acordo enquanto ocupa a Presid�ncia. Diz ainda que esse � "o m�nimo" que a equipe de Temer pode fazer por ele depois de ter sido um dos poucos aliados a defender em p�blico medidas impopulares do Planalto, como a reforma da Previd�ncia.
Temer, por�m, cogita antecipar seu retorno da China diante da expectativa de ser atingido, nos pr�ximos dias, por uma nova den�ncia apresentada pela Procuradoria-Geral da Uni�o, o que poderia frustar os planos de Maia.
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