Com a proximidade do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, inaugurada no dia 13 de fevereiro daquele ano, a Folha promove nesta terça (7), às 16h, um debate com a professora Maria Eugênia Boaventura, o escritor e colunista da Folha Ruy Castro e o jornalista Marcos Augusto Gonçalves, editor da Ilustríssima.
Assista ao debate abaixo ou neste link.
A consagração da Semana como marco inicial do modernismo brasileiro já há tempos é questionada por estudiosos que chamam a atenção para manifestações modernistas em outras cidades do país. Tal questionamento, que se torna mais presente nesses tempos de comemorações, não anula, por certo, a importância do evento realizado no Theatro Municipal de São Paulo, tampouco o valor de muitos de seus participantes, mas serve para ampliar o debate e aperfeiçoar o entendimento da formação do modernismo no Brasil.
Maria Eugênia Boaventura, ensaísta e professora da Unicamp, publicou, entre outros livros, "O Salão e a Selva - Uma Biografia Ilustrada de Oswald de Andrade" e "22 por 22", que reúne artigos e reportagens da imprensa da época sobre o movimento em São Paulo.
Ruy Castro, autor de relevantes biografias, lançou recentemente "Metrópole à Beira-mar" e "As Vozes da Metrópole", livros nos quais aborda a presença da modernidade na produção cultural do Rio nos anos 1920 e apresenta uma coletânea de textos da época.
Marcos Augusto Gonçalves é autor de "1922 - a Semana que Não Terminou", sobre a organização do festival modernista e seus principais protagonistas.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.