Ex-funcionários de Kanye West afirmaram que o rapper fazia menções a Adolf Hitler e ao nazismo durante reuniões de trabalho, revela uma reportagem da NBC. O artista nega as acusações. Nas últimas semanas, West tem se envolvido em algumas polêmicas.
Primeiro, ele apareceu nas redes usando uma camisa com o dizer "White Lives Matter" —ou "vidas brancas importam, em português—, numa crítica ao movimento antirracista "Black Lives Matter" —"vidas negras importam." Em outra ocasião, atacou a população judaica durante uma discussão no Twitter. Segundo revelou o site americano TMZ, West chegou a dizer que amava Hitler e o nazismo. Na pandemia, o cantor disse que a vacina era uma "marca da besta" e sugeriu que a escravidão era uma escolha.
Agora, a reportagem da NBC traz seis relatos anônimos que reforçam a adesão de West ao antissemitismo. De acordo com os ex-funcionários, o artista falava sobre "teorias da conspiração sobre o povo judeu e elogiava Hitler", no ambiente profissional, nos últimos cinco anos.
O artista Ryder Ripps, que trabalhou como designer entre 2014 e 2018, foi a única pessoa que concedeu a entrevista e revelou sua identidade. "Ele me contou um monte de coisa sobre como 'nazistas são bons em propaganda'", disse Ripps.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.