Prestes a completar 73 anos, Fagner disse em entrevista à Folha que identifica um "cunho político" em seu novo disco, "Meu Parceiro Belchior", que será lançado nesta sexta-feira (15), e elogiou o governo do presidente Jair Bolsonaro (Partido Liberal).
"Acho que ele tem coisas muito positivas, mas peca muito na hora que fala. É cada uma que a gente não acredita. Por conta disso deve se arrepender, já vi inclusive ele falando disso. Mas no governo em si, na questão econômica, ele está muito bem", diz.
Fagner, no entanto, evita declarar seu voto para presidente nestas eleições.
"Votei no Bolsonaro em 2018. Agora, pintou uma fake news como se eu estivesse votando nele nestas eleições. Já votei em Lula, já estive com Fernando Henrique, Itamar, Mário Covas, Dilma, Aécio, mas neste momento devo ficar na minha e ver o que povo brasileiro vai decidir para que a gente viva dias melhores a partir de agora."
O cantor afirma que artistas não são obrigados a se envolver com política. "Vai quem quer. Eu sempre fui, demais. Às vezes quebrei a cara, noutras me dei bem. Pela linguagem, pela luta, a gente necessariamente traz esse cunho político."
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