O museu Metropolitan, de Nova York, que enfrenta um déficit que deve chegar aos US$ 150 milhões em razão da pandemia de coronavírus, cogita vender obras de arte para ajudar na manutenção de seu acervo.
Segundo o New York Times, o museu começou conversas com casas de leilão e curadores da casa sobre o assunto.
Max Hollein, diretor do Met, disse em entrevista ao jornal que "este é o momento em que precisamos manter nossas opções em aberto" e que "seria impróprio não considerar isso enquanto ainda estamos nesta situação nebulosa".
O Met não é o único museu a avaliar essas vendas para lidar com a crise financeira gerada pelo fechamento durante a pandemia. Como mostrou reportagem da Folha, museus chegaram a vender obras para evitar fechar as portas de vez durante a crise.
A tela "Portratir of Sir David Webster", do britânico David Hockney, por exemplo, foi leiloada para angariar fundos para o Royal Opera House, em Londres.
Até a pandemia, a Associação dos Diretores de Museu de Arte dos Estados Unidos vetava que o dinheiro dessas vendas fosse usado para financiar custos operacionais, como o pagamento de salários e a manutenção do acervo, que é o caso do Met.
Mas esse movimento se tornou viável depois que o órgão reconheceu a “crise sem precedentes” em 2020 e afrouxou as regras.
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