O artista, ensaísta e poeta americano Jimmie Durham foi anunciado, nesta quinta (4), como o ganhador do Leão de Ouro pelo conjunto da obra da 58ª Bienal de Veneza, mais tradicional mostra de arte contemporânea do mundo.
Quase octogenário, Durham —que já participou de cinco edições da bienal, além de ter apresentado individuais em alguns dos museus mais respeitados do mundo— é um artista multimídia, e produz desenhos, colagens, fotografias e vídeos.
É mais conhecido, no entanto, por seu trabalho com esculturas. Feitas de materiais naturais e objetos encontrados, muitas delas evocam espantalhos mal-ajambrados, em um misto de horror e comicidade.
O humor, aliás, foi lembrado pelo curador desta edição da Bienal, Ralph Rugoff, ao anunciar o ganhador do prêmio.
“Por mais de 50 anos, Durham tem encontrado maneiras novas e engenhosas de abordar as forças políticas e sociais que moldam o mundo em que vivemos hoje. Ao mesmo tempo, suas contribuições para o campo da arte são excepcionais em sua originalidade formal e conceitual”, disse Rugoff no anúncio.
A entrega do prêmio a Durham está marcada para a abertura da exposição, no dia 11 de maio.
Participam desta edição da mostra a dupla Bárbara Wagner, de Brasília, e Benjamin de Búrca, alemão, no pavilhão nacional curado por Gabriel Pérez-Barreiro.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.