Depois de estourar no exterior, duo eletr�nico Tropkillaz mira o Brasil
Quando o Tropkillaz surgiu, em 2012, o paulistano Zegon n�o poderia imaginar que a primeira base de f�s do duo de eletr�nica seria na R�ssia
Mas quando lan�aram a m�sica "Mambo", em novembro daquele ano, come�aram a ver pipocar coment�rios e mensagens em russo, at� que surgiu o convite para tocarem no pa�s. "Fomos at� a Sib�ria antes de tocar no Brasil", conta ele � Folha.
Depois, a dupla conseguiu f�s nos Estados Unidos, em outros pa�ses da Europa e na �sia, de onde voltou recentemente, ap�s sua quarta turn�.
Em 2014, conseguiram emplacar um remix da m�sica "Hide", do grupo N.A.S.A, outro projeto de Zegon, em um comercial no intervalo do Superbowl –o principal torneio esportivo dos EUA, considerado o espa�o mais privilegiado da televis�o americana.
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O curitibano DJ Laudz e o paulistano Zegon, que formam o duo eletr�nico Tropkillaz |
Agora, o duo que forma com o curitibano DJ Laudz se volta para o p�blico nacional.
Em 2015, tocaram no Rock in Rio e associaram-se ao selo Skol Music, onde passaram a produzir outros artistas: est�o por tr�s do single "Tombei", da rapper Karol Conka, que acumula 2,3 milh�es de visualiza��es no YouTube.
"N�s come�amos a banda de brincadeira, e deu 10 mil 'plays' no primeiro dia", conta o DJ e produtor. "Nossa base de f�s cresceu muito por aqui no �ltimo ano, antes era uns 80% l� fora."
O Tropkillaz � um expoente da chamada m�sica "trap", uma mistura de rap com m�sica eletr�nica.
O crescimento no Brasil se deve, segundo Zegon (que j� fez parte da banda de rap Planet Hemp no come�o dos anos 2000), � difus�o do g�nero por aqui.
"No exterior, o rap j� havia colidido com a m�sica eletr�nica", conta. "Aqui, um 'house' mais bonzinho dominava."
A mistura de rap com eletr�nica e outros estilos como o funk �, muitas vezes, recha�ada por rappers e f�s "das antigas" e suas letras de protesto e cr�tica social –vertente da qual o Racionais � o maior expoente, tamb�m integrada pelo Planet Hemp.
Para Zegon, no entanto, a populariza��o de uma tend�ncia mais "pop" do g�nero n�o prejudica sua carga pol�tica. "Estava faltando uma m�sica para as pessoas se divertirem. Ningu�m vai para uma festa para protestar."
Um dos planos do Tropkillaz, ali�s, � gravar com funkeiros como o MC Guim�. "O rap tem muito a aprender com o funk, porque a cena deles evoluiu muito. Acho que uni�o � a parada."
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