Arctic Monkeys cogita uma pausa ap�s turn� do quinto disco, 'AM'
O grupo de rock brit�nico Arctic Monkeys, que ganhou fama na internet na primeira d�cada do s�culo e atualmente � capaz de lotar est�dios em todo o mundo, afirmou que pensa em uma pausa ap�s o sucesso mundial do quinto �lbum, "AM".
"N�o temos nenhuma pressa para fazer outra coisa", afirmou o baterista Matt Helders durante o festival Summer Sonic, que aconteceu no fim de semana passado em T�quio.
O grupo tem dois shows marcados para o m�s de novembro no Brasil, no dia 14 na Arena Anhembi, em S�o Paulo, e um dia depois na Arena HSBC, no Rio de Janeiro.
"Este �lbum parece um bom momento para uma pausa por um tempo. Nunca realmente fizemos uma pausa por tempo indefinido. N�o acredito que podemos fazer uma turn� ainda maior [do disco]", disse o baterista.
O lan�amento de "AM" em setembro de 2013 foi recebido com muitos elogios da cr�tica internacional.
Zachery Michael/Divulga��o | ||
A banda Arctic Monkeys, da esq. para a dir: Jamie Cook, Alex Turner, Nick O'Malley e Matt Helders |
O Arctic Monkeys passou de um grupo de adolescentes agitados a verdadeiros profissionais do palco.
Os shows da atual turn� costumam ser interrompidos por roupas �ntimas femininas jogadas no palco.
"Este ano jogaram mais suti�s", brinca Helders.
"Elas escrevem os endere�os de e-mail neles", afirma, ainda impressionado com o tamanho do sucesso internacional.
MATURIDADE
Os dois primeiros �lbuns do grupo —"Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" (2006) e "Favourite Worst Nightmare" (2007)— refletiam um rock com algumas influ�ncias de rap e reggae, com as letras inspiradas do vocalista Alex Turner.
Depois, o Arctic Monkeys se voltou cada vez mais para os Estados Unidos, com resultados menos consistentes, como o desconcertante "Humbug" (2009) e depois o fr�gil "Suck It and See" (2011).
"AM" � o primeiro disco do grupo que conseguiu um grande sucesso nos Estados Unidos, com direito a shows lotados. Alex Turner virou um s�mbolo sexual para muitas f�s.
"Cada vez que produzimos um disco, tentamos dar um passo adiante. Desta vez talvez tenhamos conseguido um passo muito grande", disse o baterista.
"Algum material do passado n�o faz tanto sentido para tocar. Ou n�o se encaixa t�o bem no setlist. Mas n�o temos vergonha de nada. Qualquer pessoa que tinha 18 anos e hoje tem 28 olha para tr�s e pergunta 'por que meu cabelo era assim ou por que eu vestia aquilo? � um pouco maluco em termos do quanto tempo atr�s come�amos a banda e quanta coisa aconteceu."
"Talvez neste momento sejamos a maior banda do mundo, mas eu nunca levei isto a s�rio. N�o acordo pensando que estou no topo do mundo. Mas n�o posso reclamar", reflete.
O guitarrista Jamie Cook admite, no entanto, que o som atual do grupo � bem diferente do registrado nos dois primeiros discos.
"H� muita influ�ncia de R&B neste �lbum ", afirma.
"AM" gerou compara��es de todos os tipos, do G-funk de Dr. Dre at� a banda de apoio de David Bowie nos anos 1970 Spiders from Mars, ou aos Strokes.
"H� muito mais 'groove' e provavelmente menos guitarra tradicional de rock. � um �lbum divertido de tocar", completou Cook.
O show do fim de semana agradou em cheio os 40 mil espectadores do Summer Sonic, que tamb�m contou com atra��es como Queen, Kraftwerk, Pixies, Robert Plant, entre dezenas de artistas.
"O �lbum � muito interessante. Tivemos a oportunidade de tocar v�rias can��es novas que as pessoas queriam ouvir. N�o espero tocar oito das 10 novas m�sicas todas as noites, geralmente os f�s querem ouvir os sucessos antigos", resume Helders.
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