Cr�tica: 'A Bela da Tarde' passeia pelo real e o on�rico com desenvoltura
O segredo de "A Bela da Tarde" (Arte 1, 21h30) � n�o ceder, nunca, a um s� registro, seja realista, seja on�rico. O filme consegue transitar entre um e outro com uma desenvoltura incomum, embora comum para Luis Bu�uel, seu genial diretor.
Ali est� S�verine e, com ela, todas as suas fantasias er�ticas, que exerce num bordel luxuoso, s� � tarde, pois o resto do tempo permanece casada com um m�dico t�o simp�tico quanto fr�gil. O oposto de seus clientes. A tarde �, pois, o momento do sonho...
Mas sonho bem real, veremos, ao qual se acrescenta a presen�a absoluta de Catherine Deneuve como S�verine. Como qualific�-la? Amb�gua, distante, fria, sonhadora? Tudo isso, talvez. Melhor mostr�-la em imagens: s�o insubstitu�veis. Ali � o momento em que uma ideia, um roteiro, uma atriz e um autor fazem o encontro perfeito.
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